Domingo, 14 de Fevereiro de 2016.
Foto ilustrativa: Francisco França- Secom-PB
O
governador Ricardo Coutinho (PSB) está discurso afiado centrado no esforço e
lisura para administrar a Paraíba, apesar da crise financeira. Para ele,
o Estado tem futuro, mas é preciso trabalhar com os pés no chão e alfinetou
alguns setores que insistem em paralisação, mesmo sabendo das dificuldades
financeiras para efetuar pagamentos, que até o momento estão em dia.
"É legítimo reclamar. Eu gostaria de dar 25% ou 30% de
reajuste, quem não gostaria?, mas é evidente que trabalhamos com os pés no
chão. Se você mostrar uma única categoria que teve aumento, ai eu diria que
bacana. Mas não há nenhuma. O Brasil aumentou sua taxa de desemprego, ai se
você perguntar e o estado? Aumentamos para 51% a folha, enquanto a prefeitura
da Capital usa 60% para pagar pessoal e ninguém fala dessa irregularidade, mas
todos falam da nossa. No entanto, isso são coisas que acontecem. Cada um faz o
seu papel e o meu é garantir ao povo da Paraíba a normalidade dos serviços e
isso eu faço porque eu não posso governar na lógica, por mais que seja
importante, de uma ou outra categoria, mas na lógica da população que sofre com
os efeitos da crise e eu preciso olhar para eles", explicou Ricardo
Coutinho.
O socialista reafirmou a luta para seguir trabalhando por
toda o Estado, no esforço de "abraçar mais gente" e lembrou que o
servidor entende a crise e acredita, assim como ele, que a Paraíba tem futuro.
"Eu preciso trabalhar para que as obras continuem
seguindo, que não falte escola de qualidade, hospitais, estradas em bom estado,
é assim que se olha pelo povo. Eu tenho a condição e capacidade de focar nisso
e poder abraçar mais gente. Os servidores, tenho certeza, sabem disso, do
esforço do Estado para conduzir isso. Não posso tirar todos pelas palavras de
um ou dois que às vezes veem as coisas pelos seus interesses e sim pelas
categorias. O servidor sabe que o Estado tem futuro e sabe do esforço do
governo que age de forma correta", finalizou Ricardo.
Vanessa de Melo com
informações de Henrique Lima
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