Quinta-feira, 04 de agosto de 2016
Nem Maracanã, Vila Belmiro ou mesmo Arena
Pantanal, palco do jogo desta quarta-feira, foram capazes de acabar com a
igualdade entre Santos e Flamengo dentro de campo. Depois de dois jogos com
placares iguais na temporada passada, Peixe e Rubro-Negro não saíram do zero.
Com a
venda do mando, o Alvinegro abriu mão da maioria no estádio e se submeteu a
enfrentar um caldeirão vermelho e preto, mas nem mesmo a massa flamenguista
conseguiu mudar o placar, apesar do domínio do Fla na maior parte do jogo.
De olho
no G4 e empurrado por sua torcida, o Flamengo dominou todo o primeiro tempo.
Arão comandou o meio de campo e teve passe livre pelo lado direito, o que fez
com que o Santos recuasse as linhas de marcação.
O Peixe
sentiu falta de Lucas Lima e Ricardo Oliveira, lesionados, e Jean Mota e
Rodrigão, seus substitutos, respectivamente, não tiveram a mesma movimentação
rápida.
Mesmo
com a superioridade do time de Zé Ricardo, foi o de Dorival Júnior que teve a
maior chance primeiro, com Vitor Bueno, de longe, acerto a trave de Alex
Muralha.
Em
compensação, Vanderlei foi o goleiro mais exigido e chegou até a trombar com
seu companheiro Rodrigão em uma disputa pelo alto, que o deixou tonto por sete
minutos.
Na
segunda etapa, o Peixe mostrou que queria reagir e conseguiu espaço no campo de
ataque, mas continuou com dificuldades para entrar na área adversária. Copete e
Vitor Bueno, os alas, disputavam ao máximo a bola nas laterais, mas sempre em
número menor.
Com
velocidade, mas sem organização, o Fla mudou com Mancuello no lugar de Alan
Patrick. Porém, o que prometia ser um jogo aberto, se tornou um jogo de
paciência e com poucos lances de definição. O argentino ainda acertou a trave
do camisa 1 do Santos.
No fim
das contas, o Peixe voltou para a casa satisfeito. Com o volume de jogo
apresentado, o Fla saiu com a sensação de que poderia ter vencido como
visitante. Já o Santos, mesmo com empate, assume a liderança por causa da
derrota do Corinthians e aguarda o fim da rodada.
Terra