Quarta-feira, 14 de setembro de 2016
Segundo
Pedro Assed, magreza excessiva pode comprometer o ciclo menstrual, afetar a
fertilidade e causar aparecimento precoce da osteoporese.
Carol Magalhães e a cinturinha da discórdia (Foto: Reprodução /
Instagram)
Não é de hoje que Carol Magalhães chama atenção - e causa polêmica entre seus seguidores -
por conta do corpo sequinho. O caso mais recente foi nesta sexta-feira, 9,
quando a musa fitness - que está curtindo alguns dias de férias nas Malvinas - mostrou a cinturinha (muito) fina em cliques na web.
Em outras ocasiões, a própria Carol jé enfrentou os haters. "Agradeço as críticas e os elogios. Mas
eu amo ser magra, ok? E vocês? Gostam do que veem no espelho? Pois é, isso que
importa! Quanto à minha saúde, ela está 100%", disse ela recentemente.
Para quem ainda assim ficou com um pé atrás ao analisar
a magreza da moça, conversamos com o médico Pedro Assed, mestre em
endocrinologia pela UFRJ e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e
Metabologia, para tirar algumas dúvidas.
Em primeiro lugar, a dúvida de boa parte da galera: é
normal essa cintura? "Normalmente, os médicos têm um referencial de
cintura quanto ao limite superior, ou seja, tem-se um padrão que vai até 88
centímetros no caso das mulheres brasileiras. Não existe uma medida mínima
considerável como saudável", diz o médico, frisando que não é possível
afirmar se alguém está ou não com saúde apenas pela medida da cintura.
Ainda
assim, há alguns perigos de se manter magra demais - que fique claro que
estamos nos referindo a casos de magreza extrema. "Pode haver o
comprometimento do ciclo menstrual, pois o organismo feminino, para se adaptar
ao extremo baixo peso, suspende a menstruação e, com isso, também deixa de
ovular, comprometendo a fertilidade. Outro distúrbio causado pelo extremo baixo
peso é o aparecimento precoce de osteoporose em pacientes com idade jovem,
acarretado pela desmineralização óssea continua", explica o médico.
Carol Magalhães (Foto: Reprodução / Instagram)
Victor Hugo Camara
Do EGO,
no Rio