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China executa aldeão que mobilizou a Internet contra a pena de morte

Quarta-feira, 16 de novembro de 2016
Jia Jinglong tinha assassinado o chefe do seu vilarejo depois de uma expropriação forçada que arruinou a sua vida.
Jia Jingyuan pedia clemência para seu irmão Jia Jinglong. /  (AP)
Ao final, a China não perdoou Jia Jinglong, o aldeão cuja condenação à morte mobilizou em sua defesa internautas e conhecidos profissionais de Direito. O jovem de 30 anos, que havia matado o chefe da sua aldeia por causa da expropriação forçada de sua casa, foi executado nas primeiras horas desta terça-feira, segundo informou em nota o Tribunal Intermediário de Shijiazhuang, onde o caso tramitava.

O caso de Jia havia gerado um intenso debate nas redes sociais na China, país que mais aplica a pena de morte no mundo. Muitos habitantes se identificavam com o seu caso: as expropriações sem indenização adequada nem recursos legais apropriados são uma das causas mais comuns de protesto neste país, onde o processo de urbanização se desenvolve a passo forçado.

No último momento, um grupo de dez especialistas assinou uma carta dirigida ao presidente do Supremo, Zhou Qiang, pedindo uma anistia ou ao menos uma redução na pena aplicada a Jia. “Acreditamos que a revisão do caso no Supremo não cumpriu os princípios necessários para se aplicar a pena de morte de acordo com o que prevê o direito chinês e que o processo de revisão não protegeu suficientemente o direito de apelação do acusado e seus advogados”, denunciavam eles, horas de a sentença ter sido executada.



El País

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Formado em radialismo,Cursou A FUNETECE,Ensino médio Completo,E-mail: radialistasergiothiago@gmail.com.
 
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