Terça-feira, 29 de novembro de 2016
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito escreveu no peito da
vítima a palavra 'estuprador'; o homem confessou todo o crime, que ocorreu no
bairro Mário Andreazza, em Bayeux, na Grande João Pessoa
Central de Políca em João Pessoa
Um
servente de pedreiro, de 41 anos, foi preso em flagrante quando transportava o
corpo de um homem em um carrinho de mão pelas ruas do bairro Mario Andreazza,
em Bayeux, na Região Metropolitana de João Pessoa, nesse domingo (27). O
suspeito confessou a autoria do assassinato e disse que matou porque o homem se
masturbava para a filha dele. No corpo da vítima tinha a palavra: 'estuprador'.
Na localidade fazia um ano que não tinha registro de homicídio.
De
acordo com o delegado Pedro Ivo, chefe do Núcleo de Homicídios de Bayeux, a
Polícia Militar fazia rondas pelo Mario Andreazza quando se deparou com um
grupo de cerca de 10 pessoas caminhando com um corpo dentro de um carrinho de
mão, com os pés amarrados com fios. “As pessoas quando viram a viatura uma
delas atirou contra os policiais da Rotam, que revidaram ao ataque. Os
suspeitos correram e apenas o servente de pedreiro foi preso e confessou a
autoria do crime”, disse.
Na
delegacia, o suspeito revelou que o homem estava se masturbando para uma menina
de 6 anos em um sítio. A criança seria filha do suspeito, que ao saber do caso,
se armou com um pedaço de madeira e conseguiu efetuar vários golpes nas contas
do homem, que caiu desacordado. Ainda segundo o preso, após matar a vítima, o
corpo seria jogado em um lixão do bairro.
A
Polícia Civil constatou que o homem morto tinha a palavra ‘estuprador’, que foi
escrita no peito com batom. “A vítima estava fora do bairro há algum tempo por
ter fama de estuprador. Nesse domingo (27), o servente de pedreiro voltou e foi
morto”, falou o delegado Pedro Ivo, que acrescentou que o bairro Mario
Andreazza estava há um ano sem registro de assassinato, depois que as forças de
segurança conseguiram prender alguns dos envolvidos em crimes e ocuparam a
área. .
O homem
preso em flagrante foi levado para a Delegacia de Homicídios de João Pessoa.
Ele será apresentado na audiência de custódia nesta segunda-feira (28). O corpo
foi levado para a Gerência Executiva de Medicina e Odontologia Legal (Gemol),
no bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa, para ser periciado. Até o
fechamento da matéria o corpo estava sem identificação, segundo a assessoria de
imprensa da Secretaria de Segurança do Estado.
Por Hyldo Pereira