Sábado, 19 de novembro de 2016
Em coletiva na tarde desta sexta-feira
(18) em Genebra, na Suíça, a Organização Mundial da Saúde anunciou que o vírus
da zika e seus transtornos neurológicos associados não são mais uma emergência
sanitária internacional. No entanto, a comissão disse que deverá continuar com
uma “ação endurecida” contra todas as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes
aegypti.
Estavam presentes o presidente do Comitê de Emergências da OMS, David
Heymann, e o diretor-executivo do Programa de Emergências de Saúde, Pete
Salama, que informaram que, desde fevereiro, quando a emergência sanitária foi
declarada, a organização tem dado uma “robusta reposta ao vírus” e que um novo
grupo será escalado para continuar os trabalhos de combate nos países mais
afetados.
"O vírus da zika segue um problema muito importante a longo prazo
(...) mas não é mais uma emergência de saúde pública a nível mundial",
disse Heymann.
Com o fim da emergência para o controle do vírus da zika, essa nova equipe
deverá criar um programa a longo prazo a ser instalado pela OMS. Neste ano, a
epidemia afetou mais de 75 países e, no Brasil, gerou mais 200 mil casos
reportados ao Ministério da Saúde.
"Não estamos diminuindo a importância do zika ao colocar isso como um
programa de trabalho mais longo, estamos enviando a mensagem de que o zika está
aqui para ficar", disse Salama.
G1