Quarta-feira, 04 de janeiro de 2016
Desemprego
ficou em 11,9% no trimestre encerrado em novembro, segundo dados divulgados
nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua. Essa taxa é a mais elevada desde o
início de toda a série histórica, que teve início em 2012. No mesmo trimestre
de 2015, o índice havia ficado em 9%.
O número de
pessoas desocupadas nesse período, de setembro a novembro, chegou a 12,1
milhões de pessoas, o maior contingente da série histórica. O aumento em
relação ao mesmo trimestre do ano anterior é de 33,1%.
Já a população
ocupada foi estimada em 90,2 milhões – uma redução de 2,1% em comparação com o
trimestre de setembro a novembro de 2015.
As baixas
partiram da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e agricultura,
-4,7% (-438 mil pessoas), indústria geral, -8,2% (-1,0 milhão de pessoas),
construção, -9,0% (-702 mil pessoas), informação, comunicação e atividades
financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, -2,6% (-256 mil
pessoas) e serviços domésticos, -3,1% (-194 mil pessoas).
Por outro
lado, cresceram as ocupações nos grupamentos de alojamento e alimentação, 7,8%
(346 mil pessoas) e outros serviços, 7,0% (287 mil pessoas).
Do total de
pessoas empregadas, 34,1 milhões tinham carteira assinada no setor privado.
Frente ao ano anterior, o recuo foi de 3,7%. O número de empregados no setor
privado sem carteira de trabalho assinada cresceu 3,5% contra o mesmo trimestre
de 2015.
Já o
rendimento médio recebido pelas pessoas ocupadas ficou estável em R$ 2.032, de
acordo com a pesquisa. Em relação ao mesmo trimestre de 2015, os empregadores
tiveram queda no rendimento (-5,9%) e as outras categorias ficaram estáveis.
Empregadores e autônomos
A categoria
dos trabalhadores por conta própria somou 21,9 milhões de pessoas: número 3%
menor do que o registrado um ano atrás. Por outro lado, o número de
empregadores, estimado em 4,2 milhões de pessoas e ficou praticamente igual ao
registrado no mesmo trimestre de 2015. O contingente dos trabalhadores
domésticos (6,1 milhões de pessoas) também ficou estável.
Nível de ocupação
O nível da
ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar)
ficou em 54,1% no trimestre de setembro a novembro. Houve retração na
comparação com o mesmo trimestre de 2015, quando o índice chegou a 55,9%.
A força de
trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimada em 102,3 milhões de
pessoas, cresceu 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre de
2015.
G1