Sábado, 14 de janeiro de 2016
Em último ano de contrato com o Orlando City,
o meia-atacante Kaká foi sondado pelo Coritiba, mas recusou a oferta.
A consulta foi pela novo vice-presidente de relações internacionais do
clube, Juliano Belletti, que atuou ao seu lado na seleção brasileira ao longo
de sua carreira. O ex-lateral assumiu o cargo no último mês de dezembro e tem
como principal desafio aumentar a receita alviverde. Para isso, estabeleceu
como estratégia trazer um grande nome que atraia mais empresas e também
sócios-torcedores.
A diretoria coxa-branca está insatisfeita com os valores que recebem
atualmente.
Ela fatura R$ 6 milhões com a Caixa Econômica Federal e recebeu uma
proposta de R$ 1 milhão da TV Globo pela TV aberta no estadual.
Existe o risco de seus jogos no campeonato ficarem de fora da televisão.
"O Kaká foi sondado pelo Belletti, escutou o que temos a oferecer,
mas nos disse que pretende cumprir mais de um ano de contrato no Orlando",
confirmou o vice-presidente Alceni Guerra ao ESPN.com.br.
Sem o meia de 34 anos, foi elaborada uma lista com outros nomes para
desembarcar no Couto Pereira em 2017. A princípio, os requisitos principais são
a simpatia e ser fluente no idioma português.
Existem, ainda assim, estrangeiros como alternativas.
Ronaldinho Gaúcho, no entanto, é um dos favoritos e, segundo discutido
internamente, está dentro do que o Coritiba pretende pagar. É possível que as
conversas avancem nas próximas semanas.
"Ele faria parte de uma estratégia importante. Queremos valorizar a
nossa camisa, estamos absolutamente insatisfeitos com as cifras que recebemos e
estamos atrás de um patrocinador de peso, atrairmos interesse do exterior,
vender mais camisas, ingressos e também trazer sócios", afirmou Guerra.
"O Belletti, então, está atrás desse grande craque para viabilizar
esse negócio. Um dos cinco que trabalhamos é o Ronaldinho, cujo valores
iniciais são possíveis de serem pagos e estamos estudando", concluiu.
O Coritiba inovou nesta temporada ao iniciá-la com o Media Day, prática
comum no exterior e em ligas como a NBA e a NFL em que atletas e dirigentes
ficam à disposição da imprensa para um contato mais pessoal e fora do controle
de suas assessorias.
Msn.com.br