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Qual a frequência sexual ideal para a felicidade do casal?

Sábado, 28 de janeiro de 2017


Meninas, eu direi: um dos grande males do amor é viver o amor sob a sombra dos jardins alheios. Viver o amor como se o amor fosse aquilo lá, não isto aqui: o que temos.

+Fale com ele: Quais são os 10 erros mais comuns que você comete na hora do sexo?
A grande verdade é que se, num surto, você e eu, ele e ela, disséssemos a verdade que mora dentro do nosso bolso, do nosso zíper, do nosso coração, não sobrava fiapo dessa grande imagem de relacionamentos sem barriga, sem bafinho, sem “não sei”, sem preguiça.

Porque é isto: por não querer entender que bafinho, preguiça, “não sei”, barriga e quejandos são também amor, vivemos achando que amor não é amor, é outra coisa, é certeza, é perfeição. Amaldiçoado aquele que penso o amor com a tinta de uma obra de arte. Gostar alguém, no máximo, é o borrão de quem nunca pegou um pincel e precisa desenhar as entranhas dum relógio suíço.

O amor não é a perfeição da novela, com um sexo tipo cine privê, malabarístico e muito frequente. O amor não é o abdome duro e juncado, capaz de lavar roupa. Não é a energia eterna pra sorrir sempre, pra sair bem na foto, pra fazer parecer que o dia a dia é uma viagem postada no Instagram.
Não.

A vida real é mais ou menos.
E entender isso é o que faz da vida uma coisa maravilhosamente mediana, tranquila, mais fácil…

Mas se eu não as convenço, meninas, os pesquisadores americanos que publicaram um estudo na revista Social Psychological and Personality Science talvez façam trabalho melhor. O trabalho deles, aliás, foi provar que trepar uma vez por semana já tá de boa monta pra manter um amor com saúde e felicidade de longo prazo.

A pesquisa levou quatro décadas e vasculhou os fundilhos e as intimidades de 30 mil gringos. A boa nova são pepitas como esta: “Embora sexo mais frequente esteja associado a maior felicidade, essa relação já não é significante numa frequência superior a uma vez por semana”. Ou seja, mais do que isso é menos do que isso. Ou, por outra: os especialistas aí de cima afirmam que quem trepa todo dia (existem? Onde estão?) tem tanta chance de sucesso quanto aqueles que trepam uma vez por semana. O que importa, no fim, é a intimidade. Não é o tamanho, menos ainda a frequência.

Portanto, já melhoramos a meta pra algo mais próximo da realidade sua e minha e nossa: sexo uma vez por semana é algo atingível, não é não, meninas?

Ou será que não?
O meu ponto: a grande idiotice dos nossos tempos de amor colérico é fixar um patamar de felicidade. Esse patamar seguiria fórmulas. Mas a maior das verdades é que tanto você como todos nós agimos e funcionamos seguindo a maior das loucuras: somos 512 pessoas a cada dia, a cada semana, a cada mês, a cada ano. Não há medida para o bom amor.
Quem ama, aprende e desaprende todo dia. Trepar mais ou menos, depende do mais e do menos. Depende de você, e dele, e dela, e de tudo.

O supremo dos segredos: no amor cabem felicidades e tristezas. Sentido e falta de sentido. Sexo uma vez por dia ou por ano, não faz tanta diferença. A diferença é feita diante do espelho, esse senhor das nossas verdades. E é quando o espelho nos diz, com cara amarrada, que o amor não vai bem, é quando o amor não vai bem.

Com muito ou pouco sexo.
Não há fórmula, meninas. Confiem no que o espelho lhes diz. E desconfiem desse espelho se ele te der respostas ranzinzas e careteiras. Um bom amor é um amor de mais sorrisos e menos muxoxos a cada dia, a cada reflexo. Transar todo dia ninguém transa. Relaxem mais. O jardim ao lado recebe a mesma chuva que o seu. Esqueçam os jardins. Prestem atenção no que acontece dentro: de casa, do banheiro, no espelho. Ele te sorri?

Eis a resposta que você precisa.
Basta olhar.



Fonte: G1

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Formado em radialismo,Cursou A FUNETECE,Ensino médio Completo,E-mail: radialistasergiothiago@gmail.com.
 
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