Quarta-feira, 26 de abril de 2017
Couto e Temer
O deputado federal Luiz Couto (PT) renovou
seu apelo a lideranças sindicais, comunitárias, religiosas e a todos os
paraibanos para que tomem parte nas manifestações da próxima sexta-feira, 28,
quando haverá uma Greve Geral no país. O parlamentar estima que será nesta data
que a Paraíba vai se somar aos demais estados brasileiros para dar a maior
demonstração de força e de repúdio ao ataque que o atual governo quer fazer a
direitos adquiridos pelos trabalhadores, tanto com a Reforma da Previdência
quanto com a Reforma Trabalhista. Enquanto isso o Palácio do Planalto está
preocupado e, por isso mesmo, monitorando as mobilizações. O Governo Federal e
de aliados estudam, inclusive, cortar o ponto dos grevistas.
Luiz Couto, que
também é padre, elogiou a postura do administrador apostólico da Paraíba, Dom
Genival Saraiva, e do novo arcebispo, Dom Delson Pedreira, que chegou a gravar
um áudio convocando os trabalhadores a cruzarem os braços no dia 28 de abril.
"Parabenizo tanto Dom Genival quanto Dom Delson por esta demonstração
inequívoca de preocupação com o futuro do país e, sobretudo, com os mais
pobres", disse o parlamentar petista.
Couto acrescentou
que tem orgulho das diversas manifestações grandiosas que ocorreram na Paraíba
desde o início do Golpe: "O povo paraibano tem demonstrado que nunca foge
à luta e desta vez não será diferente. A Paraíba vai parar para mostrar aos
golpistas que não aceitará nenhum direito a menos. O slogan da Greve Geral é
muito claro: pare um dia para barrar o retrocesso de uma vida inteira",
explicou Luiz Couto. Em João Pessoa, a programação da Greve Geral prevê um ato
público no Ponto de Cem Réis a partir das 14 horas da sexta-feira, 28.
Enquanto isso o
Governo Federal e de aliados estudam, inclusive, cortar o ponto dos grevistas.
Ainda não há uma ideia exata do número de pessoas que poderão ir para as ruas
nesta sexta-feira nem do tamanho das manifestações que poderão ser realizadas
no Primeiro de Maio, segunda-feira que vem.
O prefeito de São
Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta terça-feira, 24, que vai cortar o ponto
de funcionários do município que aderirem ao movimento. No Planalto, a
avaliação é de que cortar o ponto de quem não trabalha não é endurecer, é
cumprir uma regra e lembram que nos 13 anos de administração petista as regras
não eram respeitadas e que não havia nenhum prejuízo aos grevistas que
"prejudicavam barbaramente" a população.
Redação do PBAgora