Segunda-feira, 29 de maio de 2017
No último dia 17, foi comemorado o Dia
Internacional contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia. Segundo o Grupo Gay da
Bahia (GGB), até o início deste mês, 117 pessoas lésbicas, gays, bissexuais e
transexuais foram assassinadas no Brasil por conta de discriminação referente à
sexualidade e identidade de gênero. Além disso, a cada 25 horas um homossexual
é assassinado no Brasil. Para trazer à tona o combate à intolerância contra a
população LGBT, diversos portais de notícias divulgaram matérias sobre um estudo
realizado há 20 anos na Universidade da Georgia (EUA). Este concluiu que
homofóbicos são, na realidade, homossexuais enrustidos.
Segundo a pesquisa,
o conflito interior no que diz respeito à própria sexualidade faz com que essas
pessoas o externalizem através de raiva e agressividade com os semelhantes.
“Particularmente, eu não acho que isso seja verdade. Eu acho que as pessoas
nascem de um jeito e depois é uma questão própria, eu não concordo com isso e
nem por isso eu sou gay. Mas eu não reagiria com violência para com essas
pessoas. Todo mundo está sujeito a ter um gay na família”, disse Gerusa Pessoa,
Comerciante na capital.
Já o advogado Paulo
Castelo Branco, destaca: “Sinceramente, eu não sei. Agora que tem muitos
homossexuais que se sentem oprimidos e acabam agindo com atitudes homofóbicas
para esconder ou disfarçar para a sociedade o que eles são, existe sim. Agora
se dá para afirmar que a maioria dos homofóbicos é homossexual, isso eu já acho
pretensioso afirmar”, disse.
“Pelo menos na
minha experiência pessoal de conhecer pessoas extremamente homofóbicas, o que a
gente vê é que acaba tendo um mascaramento do que elas verdadeiramente sentem.
Meu tio mesmo, ele é bastante homofóbico, e toda a família desconfia de que ele
possa ter esse desejo guardado”, falou Letícia Karen, estudante na capital.
Redação do PBAgora