Segunda-feira, 01 de maio de 2017
O governador Ricardo Coutinho
(PSB) comentou, neste domingo (30), que não planejou nada para uma possível
candidatura ao Senado em 2018. Para ele, o seu principal foco é evitar que o
Estado da Paraíba sofra retrocessos e que só será candidato quando se sentir
seguro de que o comando do Estado siga o mesmo ritmo e premissas de sua gestão.
Coutinho lembrou que ainda falta um ano para as eleições: “Se lá
na frente, eu tiver um Estado com essa mesma lógica de governo, sob o comando
dessa ideia que governa a Paraíba, é possível que eu saia. Mas também se
perceber que não tiver isso, se eu achar que é mais importante eu dar
continuidade a esse projeto político que governa a Paraíba, eu fico. Até
porque, o povo da Paraíba me deu muito mais do que eu imaginava há 20, 30 anos.
Já fui vereador, deputado, prefeito de João Pessoa, e agora duas vezes
governador. Não há nada mais importante que isso. Meu foco é não permitir que a
Paraíba tenha retrocessos. Que a gente não possa viver mais uma época em que o
funcionalismo terá que tirar empréstimo para ter o seu próprio salário, onde
não tinha uma obra na maioria das regiões, em que se tinha governador que só ia
visitar tais regiões em época de eleição. Eu rodo a Paraíba de uma forma
incessante. Eu ontem estava em Esperança, antes de ontem estava em Solânea e em
Natuba, segunda estarei em Carrapateira. Então, eu rodo muito”, argumentou.
Ricardo ainda relembrou que como se deu a sua decisão de deixar a
Prefeitura de João Pessoa para disputar o Governo do Estado. “Eu nunca, na
minha história política, fiz alguma decisão com muita precedência. Eu saí da
Prefeitura de João Pessoa, decidi sair, mais ou menos um mês e meio antes do
prazo da Justiça Eleitoral. Eu não tive nenhuma preparação para ser governador,
muito menos ser candidato em 2010. Eu acho que quando você semeia as coisas, a
população tem inteligência suficiente para poder decidir aquilo que acha melhor
para a sua vida coletiva”, disse.
E reiterou sua principal preocupação. “O meu maior interessa é que
o Estado não tenha qualquer tipo de retrocesso. Imagina se o Estado da Paraíba
tivesse uma gestão sem planejamento, sem foco, no meio de uma crise dessa?
Imagine como seria para o funcionalismo receber seus salários? No nosso governo,
mais do que aumento para os professores, quem entrar em uma escola estadual vai
encontrar laboratório de ciências, cada um custou R$ 100 mil. Eu acho que estou
tendo um cuidado muito grande com isso. Nós temos aí as adutoras sendo feitas.
Eu ainda quero, neste governo, pegar as águas lá de Boqueirão, as águas do Rio
São Francisco, e levar até a últimas cidade do Curimataú, que é uma região que
tem uma seca grave”, declarou.
Paraíba.com