Quarta-feira, 21 de junho de 2017
Entidade responsável
pelas regras no esporte sugere pacote de mudanças radicais
Árbitros da Copa das Confederações estão se adaptando ao uso do vídeo para validar gols. Buba Mendes/Getty Images
Em
tempos de uso do árbitro de vídeo no futebol, a International Football
Association Board (IFAB) lançou uma série de sugestões para alterar e incluir
outras regras no regulamento. O órgão independente é formado pelas quatro
associações do esporte no Reino Unido e pela Fifa. Com as mudanças, a ideia é
tornar o jogo mais atraente e dinâmico.
A
principal proposta é acabar com a famosa "cera", estabelecendo que as
partidas terão obrigatoriamente 60 minutos de ação. O relógio seria parado cada
vez que a bola saísse de campo, garantindo que os jogos estariam adequados ao
tempo de bola rolando considerado ideal pela Fifa.
Outras
novidades, como dar a chance ao jogador de cobrar uma falta ou escanteio para
si mesmo e só permitir o encerramento do primeiro ou segundo tempo com a bola
fora de jogo, ainda devem ser discutidas. Pênaltis sem rebotes também entram no
debate. Nesse caso, uma cobrança defendida ou na trave configuraria
automaticamente um tiro de meta.
Algumas
sugestões já estão sendo testadas. Permitir que somente o capitão do time possa
conversar com o árbitro e alterar as disputas de pênalti para o formato
"ABBA" são inovações em teste na Copa das Confederações e em
competições de base, respectivamente.
A
IFAB se define como a guardiã independente das regras do futebol e é a única
entidade autorizada a decidir sobre mudanças no regulamento. O objetivo desse
pacote de mudanças é melhorar o comportamento e o respeito, aumentar o tempo de
bola em jogo e desenvolver a atratividade do esporte.
Confira
algumas outras propostas de alterações no regulamento:
-
Cartões amarelos e vermelhos para membros da comissão técnica;
-
Relógios visíveis nos estádios, para todos acompanharem a contagem de tempo
feita pelo árbitro;
-
Possibilidade de validar um gol caso o mesmo seja impedido por um toque de mão
em cima da linha;
-
Mais rigidez com o tempo que o goleiro segura a bola - 6 segundos.
As
alterações passarão por debate em reuniões antes de serem colocadas em prática
ou testadas.
Do R7