Quarta-feira, 26 de julho de 2017
Os senadores tucanos Tasso Jereissati (CE) e Cássio Cunha
Lima (PB), conseguiram um acordo para que Aécio Neves (MG) para que o mineiro
deixe oficialmente o comando do partido. Após o afastamento de Aécio do cargo
de senador, em maio, Tasso, Cássio e outros tucanos passaram a defender a saída
do colega do comendo do partido. Recordista em investigações da Operação Lava
Jato, Aécio voltou à cadeira de senador no início de julho.
Os tucanos se
encontrarão no início do mês para definir se Aécio renunciará à presidência da
sigla ou se a transição será com a convenção do partido, como informou o canal
GloboNews. A convenção é uma ideia defendida por Tasso, que surpreendeu os
correligionários ao anunciar, após uma reunião com demais líderes tucanos, a
convenção do partido.
Há desconforto
entre Tasso e outros líderes tucanos por causa de um possível desembarque do
PSDB da base governista. O cearense chegou a dizer que a permanência da sigla
na base era uma incoerência e defendia a saída do partido da base. O PSDB segue
na base e a avaliação, ainda segundo a GloboNews, é que o PSDB não pode sair
agora do grupo de sustentação, pois ficaria politicamente isolado.
Em maio Cássio, que sempre foi da tropa de choque de Aécio, mesmo
este sendo acusado por diversos crimes junto ao STF, mudou de tática e como fez
com o seu aliado o presidente Michel Temer (PMDB) passou a desferir suaves
ataques ao tucano mineiro. Logo após o vazamento da delação premiada de
executivos da empresa JBS, que atingiu o presidente Michel Temer (PMDB) e o
senador Aécio Neves (PSDB), Cássio, vice-presidente do Senado, teria afirmado
que o impacto da delação deixa a base sem saída: “Não há o que fazer, sigamos a
constituição”, pontuou.
PBAgora