Segunda-feira, 21 de agosto de 2017
Presidente
brasileiro recebeu homólogo para visita oficial
Temer recebe presidente paraguaio
Horácio Cartes no Palácio do Planalto, em Brasília
Foto:
Adriano Machado / Reuters
O presidente te brasileiro, Michel Temer, voltou a cometer uma gafe ao
lado de um chefe de Estado nesta segunda-feira (21). Durante sua fala antes do
almoço oferecido pelo governo brasileiro no Itamaraty para seu homólogo
paraguaio, Horácio Cartes, o mandatário confundiu o Paraguai com Portugal ao
falar sobre a Constituição nacional.
"Na nossa Constituição, existe um dispositivo especial
que determina que toda e qualquer política pública do país se volte para a
integração latino-americana de nações. Portanto, quando fazemos isso, fazemos
pelo apreço que temos na relação Brasil e Portugal, mas também fazemos por
fruto de uma determinação constitucional", disse ao seu colega de Mercosul.
Essa não é a primeira
vez que Temer erra em um discurso oficial. Durante sua visita à Noruega, o
mandatário disse que se encontraria com o "rei da Suécia" e que
visitaria o "Parlamento brasileiro" ao invés do encontro com os
políticos noruegueses.
Já durante um
vídeo gravado em meio às reuniões dos líderes das 20 maiores economias do mundo,
o G20, em Hamburgo, na Alemanha, Temer afirmou que seu governo fez "voltar
o desemprego" no Brasil.
O
encontro
Em comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores
do Brasil, Temer e Cartes reiteraram os compromissos "com os valores
democráticos e com o Estado de Direito, a proteção e a promoção dos Direitos
Humanos, a paz e segurança regional e internacional e o desenvolvimento
socieconômico da América do Sul".
Os dois
líderes ainda se comprometeram com o respeito ao Acordo de Paris sobre as mudanças
climáticas, ressaltando a importância do cumprimento do pacto.
Já sobre o
Mercosul, ao qual ambos fazem parte, os "Presidentes reiteraram seu firme
compromisso com o Mercosul, destacando que seus objetivos devem favorecer o
aprofundamento da integração econômica, a consolidação da democracia e o
respeito pelos direitos humanos".
O documento
ainda faz menção sobre a crise político-econômica da Venezuela e os dois
líderes reiteraram "seu pleno acordo com a decisão de suspensão da
Venezuela, adotada por consenso dos Estados Partes, no marco do Protocolo de
Ushuaia sobre Compromisso Democrático no Mercosul".
Terra