Terça-feira, 29 de agosto de 2017
O radialista foi morto no
dia 27 de fevereiro de 2015 no Km 80 da rodovia federal BR-101, em Santa Rita,
Região Metropolitana de João Pessoa
A
entrevista acontece na Central de Polícia mo Geisel (Foto: Aline Lins)
A Polícia Civil
revelou na tarde desta terça-feira (29), em entrevista coletiva, que a
morte do radialista Ivanildo Viana foi por encomenda e custou R$ 75
mil.
O
radialista foi morto no dia 27 de fevereiro de 2015 no Km 80 da rodovia federal
BR-101, em Santa Rita, Região Metropolitana de João Pessoa.
A
Polícia Civil cumpriu seis mandados de prisão preventiva e dois mandados de
busca e apreensão. Mais um mandado de prisão temporária está para se
cumprir.
Segundo
a Polícia Civil, três estavam soltos e quatro já estavam presos por outros motivos.
Eliomar
de Brito Coutinho, conhecido como Má, estava preso no presídio do Róger;
Francisco das Chagas Araújo, o Cariri, que estava na condicional e foi preso
hoje quando ia para o trabalho; Erivaldo Batista Dias, que estava no regime
fechado no Silvio Porto; Olinaldo Vitorino Marques, que estava no semiaberto em
Bayeux; Valmir Ferreira Costa, o Cobra, preso em João Pessoa na casa da esposa;
Arnóbio Gomes Fernandes, que estava preso no 5º Batalhão por porte de arma, e
Célio Martins Filho, o Pê, que continua solto, mas com mandado de prisão em
aberto. O advogado dele disse que ele vai se apresentar à polícia.
Dentre
todos eles, três são ex-policiais militares - Arnóbio Gomes Fernandes, Olinaldo
Vitorino Marques e Erivaldo Batista Dias.
A
operação, comandada pelo Núcleo de Homicídios de Santa Rita, contou com um
efetivo de 50 policiais.
Na
entrevista, a polícia informou que tem agora 10 dias para concluir o inquérito.
De
acordo com a polícia, Ivanildo foi seguido desde o seu local de trabalho pelos
executores.
Desde
a morte do radialista que a polícia começou a investigar o crime.
A Operação Sintonia, como foi denominada, teve início com a coleta
de imagens de câmeras de segurança.
Ainda de acordo com
a polícia, os executores usaram um veículo Gol é uma motocicleta no dia do
crime. Os veículos foram preponderantes na identificação dos autores, sobretudo
pelas rodas especiais esportivas de liga leve que o veículo Gol possuía, fato
revelado por câmeras de segurança. Além disso, foram realizadas perícias
em celulares, ouvidas testemunhas, entre outros instrumentos utilizados para
elucidar o crime. Ainda falta, no entanto, chegar ao mandante do crime.
A
arma que matou Ivanildo teria sido uma pistola calibre 9mm, que teria
sido usada no assassinato da diretora da cadeia pública de Ingá.
ClickPB