Terça-feira, 22 de agosto de 2017
Cotado como candidato do PSB ao Governo da
Paraíba nas eleições de 2018, o supersecretário João Azevêdo (PSB) contou,
durante entrevista nesta terça-feira (22), sobre o que mudou do João
pré-candidato à prefeito, em 2016, e o João pré-candidato a governador, no
próximo ano.
Primeiro Azevêdo
fez questão de ressaltar que o momento político vivido hoje é bem diferente do
que se desenhava em 2016, sobretudo diante da iminência do impeachment da
presidente Dilma Rousseff (PT), fato que acabou se concretizando.
“Eu acho que são
dois momentos completamente diferentes. Havia naquele momento uma situação, eu
disse isso inclusive na época, não se trata de ninguém ser insubstituível em
qualquer que seja o processo. Entretanto, naquele momento havia um impeachment
em curso, que se confirmou, havia uma posição efetivamente do Estado que
poderia sofrer retaliações em desembolso, em obtenção de financiamento, ou
seja, havia uma dúvida com relação a própria gestão do Estado. Me reuni com o
governador Ricardo, juntamente com o partido, e nós avaliamos que naquele
momento seria mais prudente o estado preservar aquilo que efetivamente já
tinha, que era o governo do Estado, do que a minha saída justamente por conta
de uma secretaria bastante grande, que é a secretaria que represento”, disse.
João lembrou que a
decisão foi feita de forma interna e consensual. Mas foi o impeachment da
presidente Dilma acabou sendo o divisor de águas daquele pleito. “Isso foi uma
colocação feita internamente e que era melhor que eu me mantivesse no cargo por
conta de problemas que poderiam advir daquela época do impeachment, e que
aconteceu, isso foi o que levou a alterações no processo de 2016, o que é
diferente hoje”, ressaltou.
João ressalta que
atualmente é o grupo e próprio governador que julgam que o seu nome é o que
deve estar posto para este momento, sobretudo em prol da continuidade do
desenvolvimento, e não por continuísmos.
“Eu já coloquei meu
nome à disposição do partido. Se isso for a compreensão do partido, estarei
posto e nós iremos para a luta em 2018. São dois momentos diferentes da
história que para cada um você tem pesos diferentes. Hoje, se for o
entendimento, estou pronto para o embate”, arrematou.
A entrevista de
Azevêdo foi concedida ao programa Rádio Verdade, da Arapuan FM.
PBAgora