Quinta-feira, 19 de outubro de 2017
Tucano ainda disse que decisão do
Senado sobre Aécio não significa ‘impunidade’ e admite não disputar eleições em
2018
Aliado de Aécio
Neves (PSDB-MG), e um dos articulares do movimento que ajudou a “salvar” o
mandato do tucano, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) afirmou ao
Estadão, que a decisão do Senado de barrar as medidas cautelares impostas ao
mineiro pelo Supremo Tribunal Federal não pode ser ser vista como “impunidade”.
“É importante fazer
essa distinção porque o Brasil não vai tolerar qualquer movimento nesse
sentido. O processo tem curso e terá sequência e o senador terá, como lhe é
garantido pela Constituição, de exercer o seu direito de ampla defesa.” Cássio,
no entanto, evitou prever se a situação de Aécio no partido será definida. O
mineiro está licenciado da presidência da sigla desde a deflagração da Operação
Patmo, em maio deste ano. “Esse desfecho haverá mais cedo ou mais tarde. O
importante é que tenhamos a capacidade de manter a normalidade democrática”,
disse.
2018
Sobre as eleições
estaduais, Cássio defendeu a unidade das oposições na Paraíba e elencou alguns
critérios para escolha do nome do grupo para disputar o Governo do Estado em
2018.
Em entrevista, ele
não descartou disputar a eleição, mas voltou a alegar que essa não é uma
obsessão e alegou que também pode ser necessário dar a oportunidade a outras
lideranças políticas. O tucano, defendeu a realização de pesquisas de opinião
pública, conversas com a sociedade e diálogo com os partidos, como critério
para escolha do candidato que vai encabeçar a chapa oposicionista.
“Pode chegar o
momento que essas forças políticas digam que sou eu que reúno as melhores
condições de representar essa candidatura única. Eu vou. Agora se disserem que
eu devo abrir espaços para Romero ser candidato a governador já que fica
difícil, não impossível, de ter uma chapa com Romero candidato a governador e
eu disputando para o Senado. Eu posso simplesmente ficar fora da disputa e
volto daqui a quatro anos ou não volto mais”, pontuou Cássio acrescentando.
PB Agora