Domingo, 15 de outubro de 2017
“Versão de Maranhão agora é a de
2017, em 2018 é outra história”, diz senador sobre aliança
O senador José
Maranhão, do PMDB, está adotando a política da boa vizinhança nesse ano
pré-eleitoral. Depois de trocas afagos com o governador Ricardo Coutinho
(PSDB), o mestre de obras posou para fotos ao lado do prefeito de Campina
Grande, Romero Rodrigues (PSDB) e, recentemente, admitiu que poderia votar em
Luciano Cartaxo (PSD) para o Governo da Paraíba, a depender da conjuntura que
seja formada.
Maranhão disse que
está adotando tal estratégia, porque essa é a versão de Maranhão para 2017, mas
avisou que em 2018, que é ano eleitoral, será outra história, outra versão.
“Sabe porque eu
estou fazendo isso, é porque agora a versão de José Maranhão, é 2017. Já em
2018 é outra versão. Veja bem, o que faz a política são as circunstâncias.
Vocês aprovariam se eu e o próprio Cássio, na razinzice, teríamos que continuar
contrários? A gente tem que somar”, falou.
Maranhão ainda disse
que seu gesto não implica em falta de gesto com Veneziano (PMDB), que é
adversário dos Cunha Lima em Campina Grande.
“Veneziano indicou
recentemente duas pessoas da família para o governo Ricardo Coutinho e eu não
fiquei ofendido com isso, nem eu nem o PMDB, com isso, o PMDB é um partido que
tem democracia interna, nós respeitamos. Ricardo nomeou a esposa e nomeou
Nildinha para uma posição na Assembleia. Mas nomeio porque essas pessoas são
capazes, são quadros de qualidade. Não acho que isso foi cooptação ou teve
intenções veladas de fazer política com cargos. Se elas não fossem capazes, eu
acho que é uma coisa boa para o PMDB” disse.
PBAgora