Terça-feira, 28 de novembro de 2017
A afirmação, em primeira
mão, foi dada pelo governador de São Paulo Geraldo Alckmin em entrevista a José
Luiz Datena na Rádio Bandeirantes.
Alckmin diz que não tem nenhuma razão o PSDB continuar no governo (Foto: Leonardo Benassatto/ Reuters)
“Se eu assumir o partido, o PSDB desembarca do governo Michel Temer. Eu
acho que não tem nenhuma razão o continuar no governo. Já não é de hoje que
penso assim. Mas as reformas vão continuar”.
A afirmação, em primeira mão, foi dada pelo governador de São Paulo
Geraldo Alckmin em entrevista a José Luiz Datena na Rádio Bandeirantes.
Interlocutores do presidente Temer já falam que o
peemedebista quer organizar a saída do PSDB do governo, por isso aguarda a solicitação
para conversar.
Na segunda-feira (27), Alckmin aceitou comandar o PSDB. O novo
presidente da legenda será oficialmente definido na convenção nacional do
partido, marcada para o próximo dia 9, em Brasília. O senador Tasso Jereissati
(CE) e o governador de Goiás, Marconi Perillo, desistiram da disputa e, com o
gesto, abriram caminho para Alckmin assumir a legenda, buscar a unificação da
sigla e fortalecer seu nome como eventual candidato à Presidência da República
em 2018.
Ele ressaltou, no entanto, que o apoio às reformas de interesse do país
será mantido, mesmo se acontecer o desembarque. Alckmin admite que a escolha
para comandar o partido é um passo importante para disputar a presidência da
República.
Entrevistado no programa “90 Minutos”, também sinalizou que uma eventual
chapa encabeçada por ele terá que contemplar nomes de outras regiões do
país. Para Geraldo Alckmin, o atual sistema político brasileiro está
falido e precisa ser modificado.
Essa reforma, na visão do governador, é a primeira que deverá ser
feita pelo presidente, seja ele quem for. Como possível novo presidente do
PSDB, Alckmin diz que pretende atuar para unir e fortalecer o partido.
Por Metro Jornal