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Pedreiro transforma Uno em Lamborghini e faz sucesso no interior de MT


Sábado, 21 de julho de 2018
"A documentação do Uno ainda não está pronta, então eu deixo mais na porta de casa mesmo", explica Edimar Goulart
Arquivo pessoal
O chão de terra batida das ruas do bairro popular de Cidade de Deus 1, em Rondonópolis (MT), a 218 km de Cuiabá, certamente não são o terreno apropriado para curtir os 700 cavalos de um carro esportivo como a Lamborghini Aventador, que tem o preço estimado em cerca de R$ 3 milhões.

Um Fiat Uno 2002, por sua vez, pode circular por ali sem maiores problemas, embora deixe um pouco a desejar no visual e na potência quando comparado com seu conterrâneo de luxo.

O pedreiro Edimar Goulart, então, decidiu unir o útil ao agradável e criou o "LamborgUno", um híbrido caseiro dos dois, feito a partir de isopor e massa acrílica.

"Sempre gostei demais do Lamborghini, mas aqui em Rondonópolis não existe nenhum", explica Edimar, que ganha a vida fazendo bicos como pedreiro e colocando papéis de parede. "Como eu não tinha condições de comprar um, acabei fazendo um artesanal mesmo".

"Acharam que eu estava maluco, que estava estragando o carro", lembra Edimar, que levou um ano e gastou cerca de R$ 3 mil na reforma. "Mas hoje todo mundo admira e quer tirar foto".

Por enquanto, os admiradores ainda precisam se contentar apenas em olhar o possante. "A documentação do Uno ainda não está pronta, então eu deixo mais na porta de casa mesmo", explica Edimar, que também aponta certas particularidades como empecilho aos passeios com o veículo.

"Ainda preciso passar uma resina de fibra de carbono ou de poliéster nele. Do jeito que está, se andar muito, trinca", explica.

O interior e o motor do veículo preservam os aspectos do carro original, o que não é de todo ruim. "O motor é economicozinho, mas não pode andar muito rápido não", diz.

Apesar de não andar muito, o "LamborgUno" certamente passaria no teste proposto pelo fundador da marca, o italiano Ferruccio Lamborghini.

Reza a lenda que o empresário costumava dirigir os protótipos da marca lentamente pelas ruas, prestando atenção aos pedestres para ver se eles se viravam quando o carro passava. Se não o fizessem, o automóvel simplesmente não era bonito o bastante.

Em Rondonópolis, não há dúvida. O "LamborgUno" vira cabeças por aí.



Fonte: Folhapress.

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Formado em radialismo,Cursou A FUNETECE,Ensino médio Completo,E-mail: radialistasergiothiago@gmail.com.
 
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