Domingo, 19 de agosto de 2018
Jovem foi
levada pelos dois à praia e morta em meio a um nevoeiro, segundo a polícia.
Atyla Arruda Barbosa, de 20 anos, foi achada morta em praia de Mongaguá (SP) (Foto: Arquivo Pessoal)
Um casal foi preso por suspeita de matar a afilhada Atyla
Arruda Barbosa, de 20 anos, em Mongaguá, no litoral de São Paulo. A princípio
ela tinha sido vítima de afogamento no mar, mas a Polícia Civil descobriu que
os dois queriam, na verdade, o seguro de vida dela, estimado em R$ 260 mil.
Segundo informações da
Secretaria de Segurança Pública (SSP), o corpo de Atyla foi achado por equipes
do Corpo de Bombeiros em uma praia do município, com sinais de afogamento, em
julho. Ele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e, em paralelo, uma
investigação foi aberta pela Polícia Civil.
Após apuração, os investigadores
verificaram que a jovem morava fora da região e decidiu viver com os supostos
padrinhos, uma mulher de 41 anos e um homem, de 47, no primeiro semestre, em
busca de novas oportunidades. A madrinha, entretanto, era a única beneficiária
de um seguro feito para Atyla.
Para polícia, a jovem foi
propositalmente morta no mar, pelo próprio padrinho, em meio a um denso
nevoeiro, para que o casal pudesse ficar com o valor da indenização, paga em
caso de acidentes. Eles simularam que a afilhada tivesse se afogado para
encobrir, então, o homicídio.
Na tarde de sexta-feira (17),
porém, após ter o pedido de prisão preventiva acatada pela Justiça, os
policiais civis detiveram os suspeitos na casa em que moravam, na cidade
vizinha, em Itanhaém. No local, segundo a SSP, foram achados vários documentos,
livros e um punhal.
O comportamento do casal, que
identifica a jovem como afilhada, foi determinante para o pedido de prisão
temporária. Os dois, cujos nomes não foram informados, foram levados para a
Delegacia Sede da cidade e, em seguida, para a Cadeia Pública. O caso segue em
investigação.
Fonte: G1 Santos