Quarta-feira, 05 de setembro de 2018
Após a destruição do Museu Nacional do Rio Janeiro por um incêndio há três
dias, o presidente Michel Temer faz mais uma reunião nesta quarta-feira (5), no
Palácio do Planalto para discutir o assunto.
Ele
chamou autoridades da cultura e representantes de instituições bancárias
públicas e privadas na tentativa de organizar o grupo que vai atuar no processo
de restauração do museu.
Temer
quer montar uma espécie de rede de apoio para reconstrução do Museu Nacional no
menor tempo possível. As parcerias devem definir mecanismos para que as
empresas se associem na reconstrução do edifício e na busca pela recomposição
do acervo destruído pelas chamas.
Algumas
das alternativas para viabilizar o projeto se baseiam na Lei Rouanet, principal
política de incentivos fiscais. Pela lei, empresas e cidadãos (pessoas físicas)
ao aplicarem em cultura, poderão ter dedução do Imposto de Renda.
O
percentual disponível é de 6% do tributo para pessoas físicas e 4% de IRPJ para
pessoas jurídicas.
Para
o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, o ideal é definir recursos
diretos do Orçamento da União de 2019.
Nas
reuniões que participou ontem (4) em Brasília, ele ressaltou a importância do
edifício do museu por onde passaram os integrantes da família real brasileira e
que a sociedade tem de contribuir nesse processo.
Integrantes
Devem
participar da reunião no Palácio do Planalto, o ministro da Cultura, Sérgio Sá
Leitão, os presidentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), Dyogo Oliveira, e diretores da entidade e da Federação Brasileira dos
Bancos (Febraban), Murilo Portugal Filho.
Também
foram convidados os presidentes da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de
Souza, do Banco Safra, Rossano Maranhão Pinto, do Banco Santander, Sérgio
Agapito Lires Rial, do Banco BTG Pactual, Roberto Balls Sallouti, do Banco
Bradesco, Octavio de Lazari Junior, e do Itaú Unibanco, Cândido Botelho
Bracher.
São
esperados ainda o presidente em exercício da Petrobras, Rafael Mendes Gomes, do
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, do
Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Marcos Mantoan e Eneida Braga, uma das
diretoras do órgão.
Fonte:
Terra