Segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020
Matéria da Agência Brasil
Reuters/Direitos Reservados Agência Brasil
Trinta pessoas morreram na Tailândia na
sequência do ataque de um militar que
disparou indiscriminadamente no interior de um centro comercial, onde ficou com
vários reféns durante mais de 15 horas, disse a agência EFE.
Entre
as vítimas mortais constam 23 civis, três policias e três militares, além do
próprio agressor, um sargento identificado como Jakrapanth Thomma, 32 anos.
O
ato causou ainda 52 feridos, dos quais 32 estão ainda hospitalizados, oito
deles em estado grave, indica o último relatório das autoridades sobre o
ocorrido.
“Não
há precedentes na Tailândia e quero que esta isto nunca mais aconteça”,
disse o primeiro-ministro da Tailândia, Prayut Chan-ocha, pedindo
desculpas públicas à cidade de Nakhon Ratchasima, onde ocorreu a tragédia.
Entretanto,
o ministro da Justiça, Somsak Thepsuthin, esclareceu que foi instalada uma sala
nas instalações judiciárias da província, para criar um centro operacional
para ajudar as pessoas afetadas pelo incidente.
“A
nossa prioridade era salvar as pessoas presas no centro comercial”, disse
Prayut, que agradeceu a intervenção da polícia e do Exército.
O
autor dos disparos, Jakrapanth Thomma, foi morto depois de se ter barricado
naquela superfície comercial, que tinha apenas uma zona de acesso.
Mesmo
após a morte do agressor, a polícia está a vasculhar o prédio em busca de
possíveis explosivos escondidos no edifício.
As
forças especiais tailandesas levaram cerca de seis horas para entrar e
controlar todo o edifício de forma a retirar as mais de 100 pessoas que estavam
retidas no interior.
O
militar retransmitiu o ataque com fotografias e vídeos colocados no seu perfil
do Facebook, que foi posteriormente desativado e que mais uma vez revela o
impacto que as redes sociais têm nesse tipo de situações.
Por: Agência Brasil