Segunda-feira, 1 de junho de 2021
Segundo o
jornal India Today, Chana estava doente desde o dia 7 de junho e tinha
problemas crônicos de saúde, incluindo diabetes e hipertensão.
Ziona Chana vivia com a família de mais de cem pessoas em uma casa no estado indiano de Mizoram. (Foto: Reprodução/Twitter)
NOVA DÉLHI — Morreu
no domingo o indiano Ziona Chana, aos 76 anos. Conhecido como líder de uma
seita que prega a poligamia, ele tinha 38 mulheres, 89 filhos, 36 netos e um
bisneto, e era apontado no país como o "pai da maior família do
mundo".
A informação foi confirmada pelo
ministro-chefe do estado de Mizoram, Zoramthanga, no Twitter. Ele lamentou o
ocorrido e ressaltou que a região se tornou uma atração turística por causa de
Chana e sua família.
Segundo o jornal India Today, Chana estava
doente desde o dia 7 de junho e tinha problemas crônicos de saúde, incluindo
diabetes e hipertensão. O idoso teria ficado inconsciente no dia 11 de junho,
quando foi constatado que precisaria de uma transfusão de sangue urgente. Ele foi
então internado em um hospital, e morreu por volta das 15h.
O grupo já chegou a ser formada por mais de
180 pessoas e se tornou uma sensação no país, marcando presença em programas de
televisão. Apesar do título, não há registro oficial de qual seria a maior
família do mundo.
Segundo a imprensa local, todos vivem juntos
em uma casa de quatro andares e cem quartos chamada "Chuuar Than
Run", ou Casa da Nova Geração, na vila Baktawng Tlangnuam, a cerca de 55
km da capital de Mizoram, Aizawl.
Todas as esposas compartilham um dormitório
próximo do então quarto privado de Chana. Segundo a Reuters, Chana nasceu em
1945 e conheceu sua primeira esposa, três anos mais velha, quando tinha 17
anos.
A seita Chana Pawl tem cerca de 2 mil
seguidores e todos vivem ao redor da casa. O grupo foi fundado pelo avô de
Chana em 1942.
Por: O Globo