Quarta-feira, 04 de agosto de 2021
Governo estuda propor que o aumento do
benefício esteja atrelado à carteira assinada
shutterstock Governo estuda propor que o aumento do benefício esteja atrelado à carteira assinada
O governo federal estuda a
possibilidade de atrelar o aumento do Bolsa Família de R$ 192 de média para R$
400 para pessoas que conseguirem emprego formal, ou seja, com carteira
assinada.
O programa, que deve ser rebatizado
para Auxílio
Brasil , quer estimular o beneficiário a buscar emprego, na
prática, a família teria um aumento duplo na renda: o salário pago pela
empresa e também o bônus transferido pelo programa do governo, segundo adiantou
a Folha de São Paulo.
A partir do momento que a
carteira é assinada, passaria a contar um prazo para o fim do benefício. O
valor segue em discussão, pois depende da aprovação do Orçamento para 2022.
A inciativa partiu de membros dos Ministérios da Cidadania
e da Economia que acreditam que o Bolsa Família faz com que os que recebem
deixem de buscar emprego para não perder o programa.
Critérios
Para estar habilitado a receber o Auxílio Brasil, o governo
também faria uma reformulação dos critérios, que não ocorre desde 2018.
Para ser considerada em situação de
extrema pobreza, a renda tem de ser de até R$ 89 por membro da família.
Rendimentos entre R$ 89,01 e R$ 178 são classificados como situação de pobreza.
É possível acessar o programa mesmo sem filhos. A ideia seria elevar essas
faixas para cerca de R$ 100, no caso de extrema pobreza, e aproximadamente
R$ 200 para o critério de pobreza.
Isso faria com que mais pessoas
pudessem receber o benefício. A expectativa do governo é que passem de cerca de
14,6 milhões, como é hoje, para algo em torno de 18 milhões de segurados.
Por: Brasil Econômico