Quinta-Feira, 23 de setembro de 2021
Em
2020, o valor da produção paraibana de abacaxi foi de cerca de R$ 318,9
milhões.
Paraíba é o segundo
maior produtor de abacaxi do Brasil, diz IBGE — Foto: Reprodução/TV Paraíba
A
Paraíba registrou a menor produção de abacaxi em 10 anos, em 2020, de acordo
com a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) 2020, divulgada nesta quarta-feira
(22), pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE). Apesar disso, o estado
permaneceu como o 2º maior produtor do fruto no Brasil, atrás apenas do Pará.
Em 2020, o valor da
produção paraibana de abacaxi foi de cerca de R$ 318,9 milhões, sendo o segundo
maior do país e representando, aproximadamente, 46,3% do valor total da
produção do Nordeste e 13,6% do brasileiro.
No estado, os
principais produtores de abacaxi em 2020 foram: Itapororoca, com 63 milhões de
frutos; Pedras de Fogo, com 60 milhões; Araçagi, com 49,5 milhões; Santa Rita,
com 22,5 milhões; e Lagoa de Dentro, com 12,6 milhões.
Apesar disso, no
último ano, as lavouras paraibanas produziram 272,2 milhões de abacaxis,
representando uma queda de 11,3% em relação a 2019, quando o total havia sido
de 307,1 milhões de frutos.
Tanto a área
colhida, como a plantada assinalaram recuos de 10%, em 2020. De um total de
aproximadamente 10 mil hectares, a área colhida diminuiu para 9 mil ha.
Algodão
Já
a quantidade produzida de algodão herbáceo em caroço, na Paraíba, cresceu
209,2%, em 2020, quando comparada a 2019. O total produzido passou de 1,1 mil
tonelada (t), no ano anterior, para 3,6 mil t, no último - a 11ª maior do país.
Também
foi verificado avanço, de 141,2%, na área colhida dessa cultura, que passou de
911 hectares, em 2019, para 2,1 mil ha, em 2020. O valor total da produção
paraibana foi de R$ 8,6 milhões, no último ano.
Os principais produtores do algodão
herbáceo em caroço foram os municípios de: Sousa, com 1,3 mil tonelada;
Aparecida, com 940 t; Marizópolis, com 500 t; e Tacima, com 225 t.
Algumas lavouras temporárias que
apresentaram crescimentos expressivos em 2020. São elas: milho em grão (96,8%);
amendoim em casaca (89,1%); feijão em grão (70,8%); fava em grão (49,6%); e
arroz em casca (33,7%).
Já em relação às lavouras permanentes,
as maiores expansões na quantidade produzida ocorreram nas culturas de:
pimenta-do-reino (21,6%); mamão (9,7%); coco-da-baía (4,2%); e banana (3,9%).
Por outro lado, as reduções mais significativas foram constatadas nas lavouras
de: limão (-7,5%); urucum – semente (-7,1%); e castanha de caju (-5,2%).
Por: g1 PB