Quinta-feira, 07 de abril-04 de 2022
Matéria do PBAGORA
O câncer é uma das doenças
mais delicadas da atualidade. Discussões e informações sobre o tema merecem
destaque, afinal, essa é uma comorbidade séria que independe de gênero, raça,
idade e nacionalidade. O paciente oncológico, além de sofrer com o acometimento
da doença em um ou mais órgãos do corpo, ainda enfrenta a possibilidade de que
seja desencadeada uma metástase óssea, isto é, quando as células cancerígenas
se desprendem do tumor original e entram na corrente sanguínea, podendo se
instalar nos ossos. Para falar sobre esse tema ‘Câncer Ósseo’ já que estamos
vivenciando a campanha “Abril Amarelo”, foram ouvidos os oncologistas Edgard
Engel e André Ferrari.
“Neste mês, optamos por fazer uma campanha direcionada ao médico
que se depara com um paciente com tumor ósseo, para que possa ser encaminhado a
um centro especializado onde faça o diagnóstico e seja submetido ao melhor
tratamento possível”, disse Edgard, destacando que a estimativa é que 6,3 mil
novos casos de tumor ósseo maligno surgem no Brasil a cada ano, muitos dos
casos afirma são são assintomáticos. “Não têm nenhum tipo de dano à saúde, de
queixa, dor. Nada disso aparece. Muitos deles são encontrados, fortuitamente,
em exame simples de Raio X ou uma ressonância”.
O que é um tumor ósseo?
O Dr.
André Ferrari, explica que um tumor ósseo é uma massa de tecido que se
desenvolve no osso, com células anormais e com crescimento desordenado –
processo denominado neoplasia. “Esses tumores podem ser benignos ou malignos;
os tumores ósseos benignos tendem a ser menos agressivos, e suas células se
multiplicam mais lentamente, causando, em geral, pouco ou nenhum impacto na
saúde geral do paciente (na maioria das vezes, provocam apenas efeitos locais).
Alguns exemplos mais comuns são o encondroma, o osteocondroma e a displasia
fibrosa. Os tumores ósseos malignos são o que chamamos de ‘câncer ósseo’
propriamente dito”, disse.
Câncer ósseo: sintomas e
prevenção
Ainda de acordo com Dr. André Ferrari, os sintomas mais comuns são
dor progressiva e o aparecimento da massa. Ele complementa: “Muitas vezes,
porém, a massa demora a ser perceptível, e como a dor é muito insidiosa, os
pacientes podem custar a procurar o médico. Algumas vezes, o primeiro ‘sintoma’
é a ocorrência de fratura no local do tumor, por causa da fragilidade mecânica
que se dá no local (a isso chamamos de fratura patológica).”.
Por: Portal PBAGORA