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OPERAÇÃO DESARTICULA QUADRILHA NA PARAÍBA ACUSADA DE DESVIAR R$ 200 MILHÕES DOS COFRES PÚBLICOS


MPPB DESARTICULA QUADRILHA ACUSADA DE DESVIAR R$ 200 MILHÕES DOS COFRES PÚBLICOS

Sexta, 04 de Abril de 2014















IMAGEM ILUSTRATIVA
Sessenta e três mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça do Estado da Paraíba estão sendo cumpridos, na manhã desta quinta-feira (3), através da operação  “Papel Timbrado”, desarticulada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime  Organizado do Ministério Público da Paraíba (Gaeco/MPPB), em parceria com o  Ministério Público Federal (MPF), Controladoria Geral da União (CGU), Tribunais de  Contas do Estado (TCE) e da União (TCU), pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica e Polícias Civil e Militar da Paraíba. 


Os mandados estão sendo cumpridos nas sedes de diversas prefeituras do Estado, de 15 empresas da construção civil e nas residências dos sócios e também em  escritórios de contabilidade, envolvidos em um esquema de fraudes em licitações e lavagem de dinheiro.

Os crimes sobre os quais pesam indícios sobre os investigados são: frustração do  caráter competitivo de licitações; lavagem ou ocultação de ativos financeiros; falsidade  ideológica e participação em organização criminosa. As penas dos crimes somadas chegam ao máximo de 27 anos de reclusão.

Participam da operação 22 promotores de Justiça, 16 servidores da CGU, um do TCU, 21 do TCE, 74 policiais militares e 81 policiais civis.

Às 11h, será concedida uma entrevista coletiva à imprensa no auditório da  Procuradoria-Geral de Justiça do MPPB, localizado no Centro de João Pessoa.


“Papel Timbrado” : A Operação “Papel Timbrado” objetiva apurar a comercialização ilegal de “kits  de licitação” (papéis timbrados de construtoras, certidões negativas, contratos sociais,  documentos de sócios, propostas de preços e outros documentos comumente exigidos  em licitações), boletins de medição e até notas fiscais, no intuito de fraudar licitações e  contratos junto aos municípios paraibanos.

Investigações preliminares realizadas pelo Gaeco demonstraram que uma  organização criminosa utiliza-se de 53 empresas do ramo da construção civil, sendo a  maioria delas “fantasmas”, para se alternar em licitações públicas, frustrando a competitividade e fraudando licitações voltadas à realização de obras e serviços de  engenharia. O montante de contratações destas empresas aponta para irregularidades na ordem de R$ 200 milhões.

Levantamentos realizados pelo Gaeco também demonstram que, em três anos  (de 2011 a 2013), as 15 empresas mais utilizadas integrantes da organização criminosa  foram beneficiadas com contratos cujos valores ultrapassaram R$ 60 milhões e com  pagamentos já realizados que superaram R$ 45 milhões, conforme dados obtidos junto  ao TCE-PB. 

Equipes de fiscalização da CGU visitaram obras que estariam sendo realizadas pelas empresas investigadas em seis municípios paraibanos e constataram indícios de  que as obras são executadas pelas próprias prefeituras, sendo as empresas utilizadas apenas como “fachada” para encobrir o desvio de recursos públicos.


Fonte: PBHOJE e Assessoria

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Formado em radialismo,Cursou A FUNETECE,Ensino médio Completo,E-mail: radialistasergiothiago@gmail.com.
 
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