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SENADOR MÁRIO COUTO DO PARÁ PROTOCOLA PEDIDO DE IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF


SENADOR DO PSDB PROTOCOLA PEDIDO DE IMPEACHMENT DE DILMA

Quarta, 02 de Abril de 2014















SENADOR MÁRIO COUTO (PSDB-PA)
O senador Mário Couto Filho (PSDB-PA) protocolou nesta terça-feira (1º) na Secretaria-Geral da Câmara pedido de abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, em razão dos "prejuízos" provocados com a compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). O tucano argumenta que Dilma cometeu crime de responsabilidade ao autorizar a operação, em 2006, quando era presidente do Conselho de Administração da estatal.

A transação, que custou US$ 1,3 bilhão à Petrobras se tornou alvo de investigações do Tribunal de Contas da União, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal por suspeita de superfaturamento. Em 2005, a usina fora comprada por US$ 42,5 milhões. Primeiramente a estatal comprou 50% da refinaria e se tornou sócia da Astra Oil. Após desentendimentos com a empresa holandesa, a Petrobras foi obrigada a comprar a outra metade da refinaria.

Em nota, a presidente afirmou que foi levada a erro porque o relatório feito pelo então diretor da área internacional da estatal, Nestor Cerveró, não fazia referência à cláusula "Put Option", que obrigaria a Petrobras a adquirir o percentual da Astra Oil se as duas empresas se desentendessem.
"Certo é, e disso não há justificativa, que a presidente Dilma Rousseff não tomou iniciativa para investigar a lambança quando presidia o conselho e não o fez também depois de presidente da República, quando a Petrobras se viu obrigada pela Justiça americana a comprar, sim, a outra metade da refinaria por US$ 820,5 milhões, que se somaram aos US# 360 milhões que já haviam custado os primeiros 50% da empresa", argumenta Mário Couto no pedido de impeachment.

Para ele, a presidente cometeu, assim, ato de improbidade administrativa, que se insere no rol de crimes de responsabilidade previstos na Constituição Federal. O processo de impeachment, que pode resultar na cassação da presidente, só será instalado se o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), considerar que contém elementos suficientes contra Dilma.

Henrique Alves afirmou, porém, não ver justificativa para abrir a investigação. "Não, não vejo nenhum elemento que venha justificar. Até porque agora, além da investigação feita pelos órgãos – Tribunal de Contas [da União] e Ministério Público –, a questão da Petrobras também tem uma CPI que está para ser instalada na Câmara e no Senado", declarou.

"A partir daí, você insinuar a presidente da República num comportamento como este, eu não vejo o menor fundamento, nem sequer seriedade" completou o presidente da Câmara.

Análise do pedido

De acordo com a Secretaria-Geral da Câmara, se o presidente da Casa considerar que o pedido de impeachment contém elementos importantes, ele autoriza a abertura de uma comissão especial para apurar as evidências. Não há prazo para a instalação do colegiado.

Com a comissão instalada, é designado um relator para apresentar um parecer sobre o caso. O relatório deve estabelecer se a Câmara autoriza ou não a abertura do processo. Se a comissão for favorável a que se abra o processo, o caso segue para o plenário da Casa, onde precisa de voto favorável de dois terços dos deputados – 342 parlamentares. Se a maioria decidir autorizar, o caso segue para análise do Senado, que decide, então, se cassa ou não o mandato presidencial.



Da Redação do Mari Fuxico com G1

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