Você provavelmente nunca
viu nenhuma delas por aí ou sequer ouviu falar de suas ações, mas um grupo de
freiras está indo muito longe para resgatar vítimas do tráfico de pessoas. É o
que relata John Studzinski, banqueiro e diretor da entidade Talitha Kum,
responsável por esses resgates.
A rede
conta com cerca de 1.100 mulheres distribuídas por mais de 80 países e
dispostas a lutar contra o tráfico de pessoas e a venda de crianças para
escravidão. Para isso, elas se infiltram em bordéis fingindo ser prostitutas e
tentam ajudar mulheres que sejam mantidas à força nesses locais. Criado em
2004, o grupo estima que 1% da população mundial é traficada de alguma forma –
isso representa um total aproximado de 73 milhões de pessoas, sendo que 70%
destas são mulheres.
“Essas
irmãs não confiam em ninguém. Elas não confiam nos governos, não confiam em
corporações, e não confiam na polícia local. Em alguns casos, elas não podem
confiar nem no clero masculino”, conta John.
Outra das ações do grupo é reunir
dinheiro para “comprar” crianças que seriam vendidas como escravas por seus
pais. Para isso, criaram casas específicas para receber estas crianças em
países da África, bem como nas Filipinas, no Brasil e na Índia.
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