Quinta-feira, 28 de Abril de 2016.
Democrata
Harris Wofford disse que viveu ‘a história de dois grandes amores’ – com sua
mulher, Clare, que morreu de leucemia em 1996, e com Matthew Charlton, que
conheceu 4 anos depois (Foto: Cliff Owen/AP)
Harris Wofford escreveu um
artigo no jornal The New York Times apoiando o casamento entre pessoas do mesmo
sexo.
Ele
disse que se sentia sortudo por viver em uma época em que o casamento foi
“fortalecido” desta forma.
Wofford
disse que sua vida foi “a história de dois grandes amores” – com sua mulher,
Clare, que morreu de leucemia em 1996, e com Matthew Charlton, de 40 anos.
“Não me
classifico com base no gênero das pessoas que amo. Tive um casamento de meio
século com uma mulher maravilhosa, e agora tenho a sorte de ter encontrado a
felicidade pela segunda vez”, escreveu.
Em junho
de 2015, a Suprema Corte americana derrubou proibições ao casamento de pessoas
do mesmo sexo em alguns Estados, tornando casamentos de gays e lésbicas legais
pelo país.
Clare
teve uma grande influência na carreira política de Wofford. O casal teve três
filhos.Wofford,
um democrata, representou a Pensilvânia no Senado americano entre 1991 e 1995.
Ele deu
início a sua vida política aos 18 anos, quando fundou a organização Estudantes
Federalistas.
Ele
participou do movimento pelos direitos civis e da campanha presidencial de John
F. Kennedy.
Mais
tarde, trabalhou com os presidentes Bill Clinton e Barack Obama.Cinco
anos após a morte de sua mulher, ele conheceu Charlton.
‘Baseado
no amor’
“Tentar mudar algo tão enraizado na lei e na opinião pública como a definição de casamento parecia impossível”, escreveu no jornal.
“Tentar mudar algo tão enraizado na lei e na opinião pública como a definição de casamento parecia impossível”, escreveu no jornal.
“Eu
estava errado, e não deveria ser tão pessimista.”
“Eu
havia visto em primeira mão – trabalhando e andando com o reverendo Martin
Luther King Jr. – que, quando fosse a hora, grandes mudanças em direitos civis
ocorreriam em uma única década criativa”.
“Aos 90
anos, tenho sorte de estar em um era em que a Suprema Corte fortaleceu o que o
presidente Obama chama de ‘dignidade do casamento’ ao reconhecer que o
matrimônio não é baseado na natureza, escolhas ou sonhos de qualquer um. É
baseado no amor.”
Com BBC