Quarta-feira, 29 de junho de 2016.
Ele é
maestro, com M maiúsculo, dedicado ao que faz, com competência e amor. Seu nome
é Josinaldo dos Santos Silva, mas o chamam em Mari de Buda, porque é o Buda da
maestria. “Comecei como maestro na banda BAMGICAI, como é mais conhecida a
Banda Marcial Gilvam Camilo Pereira, no ano de 2007 até o período de 2013, ano
em que fundei minha banda Marcial particular, conhecida por “Guilherme Soares”.
Em menos de um ano ganhamos títulos. Fomos campeões na segunda competição
de bandas marciais e fanfarras do litoral no ano de 2014 na cidade de Riachao
do Poço e no mesmo ano retornei a coordenação da Banda Marcial
Gilvam Camilo permanecendo até hoje”, declarou Buda, que foi trompetista da
banda Gilvan Camilo por muito tempo. Buda começou na banda Gilvan Camilo por
uma necessidade. “Comecei por uma necessidade, pois o antigo maestro, o grande
Marcos Vidal, conhecido por Kiko, depois de muitos anos a frente da Banda saiu
em 2007, era seu aluno então se aproximava as festividades e a Banda precisava
de um instrutor, então veio o convite e juntamente com um grande
amigo irmão chamado Flávio Ribeiro ficamos juntos a frente da Banda da cidade
de Mari”, disse Buda, que aproveitou para falar de sua história. “ Minha
história é algo forte, pois sempre me emociono.
No início fui muito criticado
por diversas pessoas da área musical porque era apenas um aluno com pouca
experiência e passaria a ser maestro, ficando a frente de uma banda tão
conceituada como a de Mari, uma grande responsabilidade. Então surgiam muitos
comentários maldosos afirmando que eu não era capaz. Mas não desisti de fazer o
que amo por conta disso, sempre corri atrás dos meus objetivos. Agradeço sempre
a Deus todos os dias por ter me dado uma família abençoada que são meus pais ,
irmãos, esposa e filhos que sempre deram total apoio a mim, pedindo para que
nunca desista da música. Houve momento que pensei em desistir, mas
estiveram sempre do meu lado, nos momentos de aflição”. Buda agradeceu ao seu
professor, maestro Marcos Vidal. “Agradeço ao mestre Marcos Vidal
(Kiko) que me ensinou a música desde criança e me instruiu a tocar as
primeiras notas no trompete, sou grato a ele por tudo que sou hoje independente
de tudo que já passamos.
Estamos a quase 10 anos a frente de bandas
Marciais e o sentimento é de agradecimento, com dedicação, força,
trabalho e principalmente amor, levando essa belíssima tradição de manter
viva a cultura das bandas Marciais , criando oportunidades para os jovens
marienses “, destacou o maestro. A banda marcial Gilvan Camilo Pereira,
que recebe convites constantes para se apresentar em diversas cidades,
tem 60 componentes, sendo 32 da parte musical e 28 da parte de comissão
de frente.
O maestro Buda terminou a conversa com a Revista e Portal O FAROL
agradecendo pelo espaço concedido e falando uma mensagem de otimismo. “Agradeço
ao meu amigo Professor e jornalista Josa por reconhecer que nossa cultura
precisa estar viva, mostrando a população que bandas marciais embelezam as
cidades, criam oportunidades para jovens e ainda ajudam a todos com uma boa
socialização. Sou estudante do curso de pedagogia , tenho certificado de mastro
ministrado pela Funarte e sou amante incondicional da música instrumental, amo
tudo que faço e sigo trilhando igual a música de Zeca pagodinho, que diz ‘AOS
TRAMPOS E BARRANCOS LA VOU EU, SOU FELIZ E AGRADEÇO POR TUDO QUE DEUS ME DEU”.
Com
Revista O FAROL