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Cientistas descobrem que antibiótico impede infecção por zica

Domingo, 03 de julho de 2016.
 
Um grupo de pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Francisco (EUA) realizou um estudo para tentar entender como o vírus da zika é transmitido de mãe para filho e como esta transmissão pode ser evitada. Os cientistas conseguiram descobrir que a mãe passa o vírus para o bebê através das células da placenta e que as células-tronco neurais do feto são particularmente sensíveis e suscetíveis ao contato com o vírus durante os primeiros seis meses da gestação, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.
Durante a pesquisa, os cientistas analisaram tecidos de diferentes idades infectados pelo vírus da zika e conseguiram identificar que as células da placenta e do cérebro do bebê possuem um receptor que funciona como uma “porta de entrada” para a célula, chamado AXL, que permite a entrada do vírus – quando o receptor é bloqueado, a infecção não ocorre. Os cientistas criaram uma espécie de mapa temporal que mostra a destruição causada pelo vírus, desde a mãe para as células-tronco neurais do feto através da placenta.
A confirmação veio após a determinação do tipo de células infectadas e o receptor presente, com um experimento usando anticorpos que bloquearam o receptor. Com o estudo, os cientistas descobriram que o antibiótico azitromicina bloqueia a proliferação viral, blindando as células do efeito do zika vírus. Ainda não se sabe como essa proteção ocorre, mas já é possível saber que antibióticos do mesmo gênero possuem ação similar também contra o vírus da dengue e da febre amarela.
A melhor notícia é que o medicamento já é liberado para uso, inclusive por mulheres gestantes.”Essa descoberta é extremamente importante porque ela pode mudar como mulheres grávidas expostas ao vírus são tratadas clinicamente, e essa é a nossa motivação para publicar o nosso trabalho numa plataforma de acesso aberto”, diz Arnold Kriegstein, um dos líderes da pesquisa. O trabalho está disponível on-line no repositório bioRxiv.
Apesar da facilidade de implementação, “os resultados ainda são experimentais e não foram testados clinicamente, mas queremos que os médicos saibam que eles existem, devido à urgência da situação”, diz Elizabeth Di Lullo, outra autora do estudo.


Fonte: Notícias ao Minuto

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Formado em radialismo,Cursou A FUNETECE,Ensino médio Completo,E-mail: radialistasergiothiago@gmail.com.
 
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