Sexta-feira, 01 de julho de 2016.
O presidente em
exercício, Michel Temer, afirmou nesta quarta-feira, 29, em cerimônia no
Palácio do Planalto, que o objetivo do governo é “num dado momento” verificar
que talvez seja desnecessário o programa Bolsa Família.
Ao
anunciar o reajuste de 12,5% em média no benefício, Temer disse que a medida
mostra “valorização do programa”, que não teve reajuste nos dois últimos anos,
mas ressaltou de que apesar de fundamental, ele não deve ser algo “para
perdurar”. “Enquanto houver extrema pobreza o Bolsa Família vai existir”,
disse.
Segundo
Temer, faz parte de uma “concepção cívica” a necessidade de que os programas
que deram certo continuem. O presidente em exercício ressaltou, como tem dito
em seus últimos eventos, “que o primeiro direito social é o direto ao emprego”.
Sem
comentar diretamente a taxa de desemprego divulgada hoje pelo IBGE, de 11,2% no
trimestre encerrado em maio de 2016, Temer afirmou que o governo tem que
trabalhar para reduzir o número de desempregados e citou a renegociação da
dívida dos Estados como uma das medidas tomadas pelo Planalto para ajudar a
reverter a crise econômica.
O
presidente em exercício disse ainda que seu governo está trabalhando
“ativamente” e que com a criação de núcleos de trabalho, o governo fez também a
opção de descentralizar as suas ações. “Cada ministério é responsável pela sua
área”, disse.
No
fim da cerimônia, de forma bastante descontraída, Temer disse que sua equipe
ministerial está muito empenhada e trabalhando até as duas da manhã. “Peço
então que trabalhem até as 3 horas da manhã”, afirmou, reforçando que, com o
empenho de todos, “vamos tirar o país da crise”.
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