Terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Dizem que onde tem
fumaça tem fogo. E apesar de parecer louca a ideia de ver Felipe Massa em um
carro de F1 poucas semanas depois de uma linda despedida no GP do Brasil, ela
acaba de se concretizar. A Williams assinou, na manhã desta segunda-feira, com
o brasileiro por mais uma temporada, para ser companheiro de Lance Stroll e
ajudar no desenvolvimento dos carros de 2017, que sofrem uma mudança radical.
Com isso, é natural que Valtteri Bottas seja anunciado pela Mercedes a qualquer
momento, já que o outro candidato à vaga, Pascal Wehrlein, fechou com a Sauber
também nesta segunda.
- Primeiramente,
estou muito feliz de poder voltar para a Williams. Eu sempre pensei que
correria em um lugar diferente em 2017, mas a Williams é um time que está no
meu coração. Quando me deram a chance de ajudar o time nesta temporada, eu senti
que era a coisa certa a fazer. Certamente, não perdi meu entusiasmo pelas
corridas e estou muito motivado para guiar o FW40 (carro da temporada 2017). O
apoio dos fãs nestas últimas semanas tem sido enorme, me deixando ainda mais
motivado, e sou muito grato por isso. Também estou ansioso para trabalhar com o
Lance. Conheço ele há um tempo e acompanhei o seu desenvolvimento ao longo
desse tempo. Então estou ansioso para ver o que podemos conquistar juntos -
afirmou Massa.
A importância de Massa para a Williams em 2017
Com as revoluções que
os carros sofrerão na próxima temporada, a ida de Bottas para Mercedes sacudiu
a Williams, que precisa de um piloto experiente para entender as mudanças e
ajudar o garoto Lance Stroll em seu primeiro ano na Fórmula 1. A Williams
chegou a cogitar Jenson Button, mas Felipe já está adaptado ao time que faz
parte desde o início de 2014. Além da parte técnica, o lado comercial também
favorece o retorno do brasileiro, já que o contrato da Martini (marca de
bebidas e principal patrocinadora da equipe), impõe que um dos pilotos seja
maior de 25 anos para divulgação da marca - lei em diversos países da Europa.
O furacão causado pela saída de Nico Rosberg
A surpreendente
decisão de Nico Rosberg de se aposentar logo após conquistar seu primeiro
título mundial, aos 31 anos, no auge da carreira colocou fogo no mercado de
pilotos da Fórmula 1 para 2017. Simplesmente abriu-se uma vaga na atual melhor
equipe do grid, a Mercedes. Fernando Alonso estava na lista do time alemão,
confirmou o chefe do time, Toto Wolff, mas, sob contrato com a McLaren - e
depois de ter dito que queria ser campeão com a equipe de Woking -, sua vinda
foi tida como impossível. Agora com o anúncio de Massa na Williams, a ida de
Valtteri Bottas para a Mercedes fica praticamente certa, já que Pascal
Wehrlein, o outro candidato, foi confirmado pela Sauber na manhã desta segunda.
Globo Esporte