Sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu o recorde de
aprovação na série histórica das pesquisas Barômetro Político Estadão-Ipsos,
enquanto outros possíveis candidatos, como Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva
(Rede) e Jair Bolsonaro (PSC), perderam pontos. Lula teve seu sexto mês seguido
de melhora na avaliação em dezembro, chegando a 45% de aprovação. A parcela da
população que o desaprova, no entanto, ainda é maior, 54%.
O levantamento do Ipsos não estima chances eleitorais dos presidenciáveis,
apenas as taxas de aprovação e desaprovação de uma lista de personalidades, a
maioria do mundo político.
Em junho, o
ex-presidente era aprovado "um pouco" ou "totalmente" por
28% dos brasileiros. Nos meses seguintes, a taxa passou para 29%, 32%, 40%,
41%, 43% e, agora, 45%. Já a desaprovação caiu 14 pontos porcentuais desde
junho.
"Lula é
bastante associado a causas sociais, e essa associação é relevante em um
momento de degradação do emprego, da economia e dos programas de
assistencialismo e fomento de políticas públicas de combate à desigualdade, que
vem aumentando no Brasil", diz Danilo Cersosimo, diretor do Ipsos, ao Estadão.
Geraldo
Alckmin aparece na pesquisa Ipsos com 19% de aprovação e 72% de desaprovação.
No levantamento do mês anterior, as taxas eram de 24% e 67%.
Jair
Bolsonaro, que tem aparecido em segundo lugar em pesquisas de intenção de voto,
é aprovado por 21% e reprovado por 62%, uma piora em relação aos dois
levantamentos anteriores.
Marina Silva
é bem vista por 28% e desaprovada por 62%. Desde outubro, a aprovação dela caiu
oito pontos.
No mesmo
período, a aprovação a Joaquim Barbosa, ex-presidente do STF e citado como
possível presidenciável pelo PSB, caiu 11 pontos, de 48% para 37%.
Jornal do Brasil