Quarta-feira, 06 de dezembro e 2017
O sexo pode trazer diversos benefícios para a saúde física
e mental. Conheça 10 benefícios da prática que vão muito além do prazer
Sexo é capaz de estimular todos os músculos do corpo
O sexo, além do prazer e
da reprodução, está frequentemente associado a problemas de saúde pública como
doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e gestações inesperadas. Mas, a
prática – desde que com proteção- também traz benefícios, tanto para a saúde física
quanto mental.
Uma uma pesquisa publicada recentemente pelo Journal of
Management mostrou que funcionários casados que priorizam as relações sexuais
têm melhor desempenho no trabalho. Outro estudo, publicado no periódico
científico Journal of Health and Social Behavior, associou a prática sexual
rotineira a uma redução no risco de hipertensão em mulheres da terceira idade.
Agora, o site britânico The Daily Mail elencou mais dez motivos para você
“ficar íntimo” com mais frequência que vão desde o aumento do bem-estar até
proteção do sistema imunológico.
Fortalecimento da imunidade
Fazer sexo
uma ou duas vezes por semana aumenta o nível de anticorpos – proteínas usadas
pelo sistema imunológico para proteger o organismo contra gripes e resfriados –
em 30%, de acordo com um estudo da Universidade Wilkes, na Pensilvânia, Estados
Unidos. Acredita-se que esse benefício esteja associado ao fato de pessoas
sexualmente ativas estarem mais expostas à vírus e bactérias, o que resulta em
uma maior liberação dessas substâncias.
Embora todo
tipo de sexo tenha impacto sobre o fluxo de sangue no corpo, especialistas
explicam que a experiência sexual no popularizada pela trilogia Cinquenta Tons
de Cinza, mais conhecida como BDSM (bondage, disciplina, submissão e sadomasoq
pode ser mais impactante no que diz respeito ao fortalecimento da imunidade. “A
pele é o maior órgão do corpo, com milhões de receptores logo abaixo da
superfície. Quando alguém toca a nossa pele através de massagens, brincadeiras,
abraços, mãos ou ter sexo físico, começamos a experimentar a cura fisiológica e
física.”, disse Sandra LaMorgese, especialista em sexo, ao site especializado
Medical Daily.
Melhor saúde cardiovascular
A atividade
sexual contribui para o aumento da frequência cardíaca, que atinge seu pico
durante o orgasmo. Homens na faixa dos 50 anos de idade, que fazem sexo ao
menos duas vezes por semana, correm um risco 45% menor de problemas cardíacos,
segundo um estudo da Instituto de Pesquisa New England, em Massachussts, EUA.
Redução da
pressão sanguínea
Um estudo
feito pela Universidade Estadual do Michigan, nos Estados Unidos, descobriu que
mulheres com idade entre 57 e 85 anos com uma vida sexual ativa eram menos
propensas a ter pressão alta. A hipertensão é um fator de risco para infarto e
derrame.
Analgésico natural
Pessoas que
sofrem com enxaqueca relataram uma redução de 60% na dor de cabeça após fazerem
sexo, de acordo com um estudo a Universidade de Munster, na Alemanha. Dor de
Cabeça em Salvas, caracterizada por uma dor excruciante em um dos lados da
face, apresentaram uma melhora de 37% nas pessoas. Esse efeito seria causado
pela liberação do hormônio do bem-estar, como a endorfina, durante o sexo,
também associado ao alívio da dor.
Redução do risco de câncer de próstata
Homens que
ejaculam pelo menos 21 vezes por mês correm um risco três vezes menor de
desenvolver câncer de próstata, em comparação com aqueles que só “se liberam”
de cinco a sete vezes, de acordo com uma pesquisa do Instituto Nacional do
Câncer em Maryland, nos Estados Unidos.
Uma possível
explicação para essa associação é que a ejaculação frequente pode ajudar a
próstata a “limpar” o órgão de substâncias que causam câncer ou impedir o
desenvolvimento de depósitos de cálcio, fator de risco para esse tipo de tumor.
Um sono restaurador
O sexo
libera um coquetel de substâncias químicas no cérebro, incluindo ocitocina e
prolactina. A combinação desses hormônios está associada ao relaxamento, o que
ajuda a pegar no sono.
Redução do stress
Pesquisadores
da Universidade de Paisley, na Escócia, descobriram que pessoas que fizeram
sexo recentemente tinham menor pressão sanguínea enquanto falavam em público,
em comparação com aqueles que não tiveram relação sexual na noite anterior. Os
autores acreditam que a liberação da ocitocina durante o sexo tenham esse
efeito calmante no corpo.
Diversos
estudos mostraram também redução dos níveis de stress em casais engajados em
sexo BDSM. Uma pesquisa de 2009 descobriu que tanto o dominador quanto o
submisso tinham menores níveis de cortisol – também chamado de hormônio do
stress – após realizarem a atividade. Além do stress, esse hormônio é
responsável pela regulação de diversos elementos em nosso corpo, como os níveis
de açúcar no sangue, a resposta imunológicas e até mesmo a inflamação.
Outro estudo
realizado pela Universidade do Norte de Illinois, nos Estados Unidos com sete
casais que realizaram sexo BDSM mostrou que, após a prática, todos os
participantes relataram melhora no humor, apresentaram menores níveis de stress
e pontuaram mais na escala de concentração plena. Felizmente, os autores
ressaltam que, desde que seja alcançado um estado de atenção plena
(mindfulness, no termo em inglês) na prática, esses benefícios podem ser
alcançados com outros tipos de sexo também.
“A atenção
consciente que as pessoas dão uns aos outros no contexto do BDSM tem aplicações
em outros tipos de interações sexuais. Se as pessoas estiverem realmente
focadas umas nas outras e na experiência positiva de seu parceiro, poderemos
ver efeitos semelhantes.”, escreveram os autores.
Memória mais afiada
Sexo
frequente pode melhorar a memória da mulher. Cientistas da Universidade McGill,
no Canadá, descobriram que mulheres que haviam feito sexo recentemente tinham
melhor capacidade de lembrar palavras abstratas durante uma tarefa de
memorização de palavras.
Acredita-se
que o sexo estimule o desenvolvimento de neurônios na parte do cérebro
envolvida no aprendizado e memória.
Longevidade
Pesquisadores
das Universidades de Bristol e Belfast, no Reino Unido, descobriram que o risco
de morte foi reduzido em homens que têm orgasmos frequentemente, em comparação
com aqueles que não ejaculam regularmente. O estudo foi feito com cerca de
1.000 homens com idade entre 45 e 59 anos, acompanhados ao longo de 10 anos.
Aumento da auto-estima
Além do
inúmeros benefícios físicos, fazer sexo regularmente pode impulsionar seu bem
estar mental. Estudantes que fazem sexo casual relatam maior auto-estima do que
indivíduos mais comprometidos, de acordo com um estudo da Universidade Cornell,
em Nova York, nos Estados Unidos.
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