Quinta-feira, 05 de dezembro e 2018
Um homem de 58 anos
identificado como Adijalmo Alves da Silva foi assassinado na noite do último
sábado (1º), dentro de sua casa, no Bairro Vila Esperança, em Marcelândia (710
km de Cuiabá). Um dia depois, durante o velório da vítima, seu filho, de 18
anos, e a esposa, de 51 anos, foram presos. O jovem, acusado de matar o pai, e
a mulher acusada de acobertar o filho.
Adijalmo foi encontrado na
sala de sua residência, semi-decapitado. Próximo ao corpo dele foram
encontradas uma faca, com muito sangue, e uma enxada, ferramentas utilizadas no
crime.
A Polícia Judiciária Civil de
Marcelândia foi acionada e, em menos de 24 horas, resolveu o caso,
identificando seis pessoas que participaram do crime.
A princípio, o filho e a
esposa da vítima disseram que estavam na igreja no momento do assassinato,
afirmando que teriam retornado meia-hora depois e encontrado Adijalmo já sem
vida.
Porém, as investigações
apontavam que o depoimento dos dois não batia com a cena do crime, visto que
não havia sinal de arrombamento na casa e as armas que teriam sido utilizadas
eram todas da própria residência. Além disso, ele teriam demorado para chamar a
polícia – pois a perícia apontou que Adijalmo já estava morto algumas horas
depois que as equipes chegaram à casa.
Os dois acabaram presos no
velório da vítima e o filho confessou ter mandado matar o pai. Segundo a
Polícia Civil, o jovem planejou o assassinato com sua companheira, uma
adolescente de 17 anos. Os dois ainda contaram com a ajuda de mais dois
adolescentes, que mostraram a casa onde o homicídio seria cometido ao executor,
uma terceira pessoa que ainda não foi encontrada.
A esposa da vítima não estava
na casa quando tudo aconteceu, porém, mesmo depois de saber a verdade, seguiu
confirmando a versão do filho. O jovem, que é usuário de drogas, disse à
polícia que teria mandado matar o pai porque os dois viviam se desentendendo
devido ao suposto comportamento agressivo de Adijalmo com toda a família.
A
esposa, o filho e a nora da vítima estão detidos na Delegacia de Polícia de
Marcelândia. O suspeito de ser o executor, de 22 anos, está foragido.
Os
dois adolescentes que teriam mostrado a casa ainda estão à solta, visto que
suas participações ainda não foram totalmente elucidadas. Os três são primos da
companheira do filho da vítima.
Fonte:
News Rondônia
Créditos:
News Rondônia