Sábado, 09 de novembro de 2019
Seis plantas conectadas geram energia capaz de carregar um celular.
Estudantes criam projeto de energia elétrica extraída de plantas, em Campina Grande — Foto: TV Paraíba/Reprodução
Alunos de uma escola particular de Campina Grande foram
desafiados a criar um projeto voltado para energias limpas e sustentáveis. O
grupo desenvolveu uma forma de gerar energia elétrica extraída das plantas.
Para isso, os estudantes usaram mini-samambaias.
Emanuele Lacerda, aluna da 2ª série do ensino médio, explica o
trabalho que desenvolveu. “O projeto Eva surge exatamente da primazia e remete
também à planta. É uma fonte de energia sustentável e barata de uma forma que
dê para o cidadão comprar e que ajuda o meio ambiente”, justificou.
Já Arthur Félix, que também cursa a 2ª série do ensino médio,
comentou como a energia é gerada. A planta deposita no solo uma parte da
matéria orgânica que ela não vai precisar. Então não vai causar dano nenhum a
ela.
Ainda de acordo com o estudante, existem algumas bactérias no
solo que interagem com essa matéria orgânica. Elas liberam a energia que é
capturada.
Conectores ligados a duas placas de zinco e cobre são colocados
por baixo da terra e funcionam como uma pilha que conduz a eletricidade. Um
protótipo de bateria também foi criado para armazenar a energia captada das
plantas.
Ainda de acordo com o estudante, existem algumas bactérias no
solo que interagem com essa matéria orgânica. Elas liberam a energia que é
capturada.
Conectores ligados a duas placas de zinco e cobre são colocados
por baixo da terra e funcionam como uma pilha que conduz a eletricidade. Um
protótipo de bateria também foi criado para armazenar a energia captada das
plantas.
Seis
plantas conectadas geram energia suficiente para conectar um celular. “Quanto
mais plantas a gente coloca, mais essa energia vai aumentando, podendo até
haver a manutenção de uma casa”, pontuou o professor Cícero Pereira.
Cícero leciona química para os alunos e acredita que o projeto
vai além de competências e habilidades ensinadas na escola. Para ele, a
atividade é uma maneira de incentivar o empreendedorismo e a inovação
tecnológica.
Por:
G1