Quarta-feira, 16 de junho de 2021
Matéria
de Feliphe Rojas
Com a negativa do apresentador de TV,
Luciano Huck, em ser candidato à presidência da República em 2022, o Cidadania
perde a sua principal aposta para a chamada “terceira via”. O partido, que tem
João Azevêdo como o único governador em seus quadros, não quer nem Lula nem
Bolsonaro na presidência a partir de janeiro de 2023.
Desde meados de janeiro do ano passado, o presidente da legenda,
deputado federal Roberto Freire (PE), tem feito lobby pela filiação de Huck ao
partido. Porém, os planos do mandatário foram frustrados com o anúncio da
renovação do contrato do comunicador com a Globo para substituir Faustão aos
domingos.
A decisão traz repercussões na
Paraíba, já que João Azevêdo, que disputará a reeleição, já havia elogiado o
nome de Luciano Huck e o apoio ao global era uma opção. Agora, a tendência é
que o caminho fique aberto para ele apoiar o ex-presidente Lula – a quem ele
nunca negou a simpatia.
Em entrevista nessa segunda-feira (15) ao programa ‘Hora H’,
apresentado por Heron Cid, Roberto Freire admitiu, ciente da força de Lula no
Nordeste, dar autonomia para que os diretórios estaduais formatem suas alianças
de maneira independente.
Feliphe Rojas PB Agora