Sexta-feira, 24 de dezembro de 2021
Segundo o
governador, a lei aprovada na semana passada trata sobre o sistema de
previdência social dos policiais.
João Azevêdo informou que assunto sobre aumento será discutido em janeiro de 2022. (Foto: Walla Santos)
O governador João Azevêdo (Cidadania) garantiu que o assunto sobre
remuneração, aumento e bolsa para os policiais militares na Paraíba será
discutido em janeiro de 2022 em uma lei específica. Para ele, os deputados
estaduais Cabo Gilberto Silva e Wallber Virgolino tentam confundir a categoria
ao afirmar que a lei aprovada na semana passada, que trata da proteção social,
inclui o tema financeiro.
Segundo Azevêdo, a lei encaminhada a Assembleia Legislativa da Paraíba
(ALPB) e aprovada trata sobre proteção social. “Infelizmente, por má fé, de
alguns, eu diria até de parlamentares, porque se trata de dois deputados,
tentando confundir a categoria, colocando dentro da discussão, de uma lei que
trata de proteção social, querer discutir aumento, remuneração, bolsa. Isso são
coisas absolutamente diferentes”, comentou, em entrevista a imprensa, nesta
quinta-feira (23).
O governador esclareceu que a lei trata do sistema de previdência
que é diferente do do servidor civil. “O servidor civil recolhe 14%, o policial
recolhe 10,5% e vai ficar congelado até 2025. Serão estabelecidos dentro da lei
proteção social um conjunto de regras de funcionamento”, disse, como obteve o
ClickPB.
No entanto, o assunto sobre aumento volta a ser debatido em
janeiro. “Hoje o que se discute é a questão da incorporação ou não de
bolsa. Só que questão de remuneração, questão de aumento, questão de bolsa vai
ser tratada em lei específica agora no início de janeiro. Nós estamos fazendo
os estudos para anunciar o que é possível ser feito em termos dessa pauta, mas
não pode se confundir nem pode tentar incluir na lei de proteção social
discussão de remuneração”, comentou.
Protesto
Esta semana, policiais militares chegaram a promover um protesto contra
a lei aprovada na ALPB, na Praça dos Três Poderes, no Centro de João Pessoa.
Para a categoria, a lei impõe prejuízos, mas o governo rebate.
Por: ClickPB