Terça-feira, 17 de janeiro-(01) de 2023
Matéria do MaisPB
Ship Eriê (Queimado), naufragado em 1873/ Foto: Renato Vasconcelos/Museu EXEA
O Governo da
Paraíba anunciou na manhã desta terça-feira (17) a criação de dez arrecifes
artificiais nos próximos meses, além da instalação de um museu subaquático. A
ação será conjunta com o Instituto Federal da Paraíba (IFPB) e faz parte do
Programa Estratégico de Estruturas Artificiais Marinhas da Paraíba (PREAMAR),
que visa restauração ecológica dos corais na orla.
O objetivo,
segundo o governador João Azevêdo (PSB), é recuperar a biodiversidade, fomentar
o turismo náutico e subaquático e colaborar com o manejo da pesca na Paraíba.
“É
um projeto que você se encanta. Serão criados pelo menos dez pontos de
arrecifes artificiais, isso promove, agregando e trazendo vida para nossa orla.
Para quem mergulha, a gente tem diversos pontos que você tem muita areai no
fundo, e que a gente possa criar esses corais. Isso será uma novidade, um
projeto importante e daremos atenção para que ele comece o mais rápido
possível”, disse.
O
diretor-presidente da Cinep, Rômulo Polari Filho, previu uma grande
movimentação turística com a construção dos arrecifes. “A gente vai movimentar
a economia com o turismo náutico. Isso é um grande objetivo de destaque na
região Nordeste. A gente vai criar um museu dentro d’água”, adiantou.
Programa
Estratégico de Estruturas Artificiais Marinhas da Paraíba
O valor dos investimentos para o projeto PreAmar foi estimado pela CINEP em
R$ 2,5 milhões. O Programa será desenvolvido ao longo de quatro anos e tem como
meta o lançamento de 10.000 blocos de recifes artificiais, possivelmente, em 10
pontos da plataforma continental rasa do Estado da Paraíba.
As áreas serão definidas após a realização de estudos
ambientais com a participação dos segmentos ligados ao turismo, pesca e
navegação. Além disso, será definida uma área para mergulho temático e
realizadas técnicas de restauração ecológica dos ambientes coralíneos naturais.
A primeira fase dos trabalhos consiste no planejamento,
diagnósticos ambientais e reuniões públicas com a comunidade. Na segunda fase
do programa, serão instaladas as estruturas em concreto, em locais previamente
determinados; por último, será feito o monitoramento do resultado das ações do
Programa.
Por:
MaisPB