Domingo,24 de março de 2024
Noites mal dormidas
impacta a qualidade de vida.
Dormir
mal, dormir pouco, ter sono leve ou agitado. Há diversas formas de ter uma
noite de sono impactada e de baixa qualidade – o que não é raro na vida dos
brasileiros. A pesquisa ‘Mapa do Sono dos Brasileiros’, feita pelo Ibope,
mostrou que 65% da população enfrenta problemas para dormir, e só 7% procuram
ajuda médica. A psicóloga do Hapvida Notre Dame Intermédica, Michelle Costa,
detalha como inserir hábitos na rotina que afetam positivamente o jeito de
passar a noite.
Um dos
principais, conforme a especialista, é tentar manter um hábito de estabelecer o
mesmo horário para dormir todos os dias. Não levar o celular para a cama pode
ser um desafio, mas também é indicado para evitar o consumo de telas antes da
hora do sono. A iluminação do ambiente pode fazer a diferença, por isso ela
indica uma claridade moderada, que já acalma e prepara o corpo para o descanso.
“Durante
o sono adequado, liberamos hormônios responsáveis pela regulação do
apetite, humor, disposição física e intelectual, aumento da concentração.
Faz-se necessário uma boa qualidade de sono para que a nossa ‘máquina humana’
faça a manutenção necessária”, explica.
Ao não ter
um sono regular, não se chega ao estágio de sono profundo, o que pode causar
fadiga física e mental. Uma noite mal dormida ainda pode ter relação com sinais
de irritabilidade, dificuldade de concentração e memória, mudanças de humor,
dores de cabeça e tensão física.
A especialista ressalta que
as estratégias adotadas por cada pessoa tem que fazer sentido de acordo com sua
realidade, mas é primordial a adoção da atividade física de maneira regular,
uma rotina pré-sono, a alimentação equilibrada, principalmente à noite e o
lazer nos horários apropriados. “Adotar essas medidas garante a qualidade
de repouso e melhoria em todas as habilidades que envolvem o dia a dia da
pessoa”, detalha.
Por: Monica Melo -
ClickPB