Domingo, 07 de abril-(04) de 2024
Cartunista, escritor, jornalista, colunista e dramaturgo morreu no
sábado (6), aos 91 anos, enquanto dormia em casa, na zona sul
Ziraldo (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Começou pouco depois das 10h deste domingo (7), no Museu de Arte Moderna
do Rio de Janeiro, o velório do cartunista, escritor, jornalista, colunista e
dramaturgo Ziraldo. A informação é do portal de notícias R7, parceiro nacional
do Portal Correio.
O artista morreu aos 91 anos enquanto dormia, em casa, na zona sul do
Rio de Janeiro no último sábado (6). O enterro está previsto para 16h30 no
Cemitério São João Batista, na zona sul da capital fluminense.
Carreira de Ziraldo
Ziraldo Alves Pinto nasceu em 24 de outubro de 1932 em Caratinga (MG).
Ao longo de sete décadas de carreira, deixou uma marca importante na cultura
brasileira, com livros, charges e um dos principais veículos de crítica à
ditadura militar, o jornal O Pasquim.
O “Menino Maluquinho”, sua principal obra, foi publicado em 1980, e
virou adaptação para o cinema e para a TV, seriados, desenhos animados e até
ópera. O livro, que vendeu milhões de cópias em todo o mundo, recebeu o prêmio
Jabuti de literatura infantil de 1980.
Em 1958, ele se casou com a esposa, Vilma, com quem teve três filhos: as
cineastas e dramaturgas Daniela Thomas e Fabrizia Alves Pinto e o compositor de
trilhas sonoras Antônio Pinto.
Ao longo dos anos, ele se tornou um dos autores nacionais mais
conhecidos. As filas de fãs que esperavam por um autógrafo de Ziraldo nas
Bienais de Literatura do Rio e de São Paulo se tornaram famosas e viraram até
tema de documentário.
Mesmo com idade avançada, ele fazia questão de passar de 4 a 5 horas
conversando com seus fãs. Era a fila mais concorrida das bienais e isso rendia
histórias emocionantes.
Por: R7