Quinta-feira, 20 de março-(03) de 2025
Israel retomou ataques à Faixa de
Gaza, após quase 2 meses de cessar-fogo; conflito na Europa começou em
fevereiro de 2022
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(Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil) |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva
pediu nesta terça-feira (18) aos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e
da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que “entrem em paz”. Os dois países estão
em guerra desde fevereiro de 2022. O petista também fez um apelo a Israel, que
retomou os ataques à Faixa de Gaza nessa segunda (17), após período de
cessar-fogo na região iniciado em 19 de janeiro. O primeiro-ministro israelense,
Benjamin Netanyahu, declarou nesta terça que o país “voltou a lutar com força”,
após anunciar que quatro chefes do grupo terrorista Hamas foram mortos nos
ataques recentes. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.
“Espero que o cara que comanda o
exército de Israel tenha ouvido a palavra dele [do vice-presidente, Geraldo
Alckmin], para parar de atacar os palestinos. Espero que o Putin e o Zelensky
tenham ouvido, para poder entrar em paz. O mundo não comporta mais guerras”,
declarou Lula, em visita à fábrica da Toyota em Sorocaba (SP).
O presidente fez referência à fala de
Alckmin, que discursou antes dele. O vice-presidente afirmou que o
“desenvolvimento é o novo nome da paz”. “Porque a paz verdadeira, onde as
pessoas têm emprego, salário, vida digna, podem criar sua família”, completou
Alckmin, ao chamar Lula de “presidente da paz e do desenvolvimento”.
O governo israelense afirmou
que manterá a ofensiva nos próximos dias e Netanyahu destacou que as
negociações para liberação dos reféns, agora, serão conduzidas apenas sob fogo.
“Voltamos a lutar. Voltamos a lutar com força”, declarou, em discurso
televisionado. “De agora em diante, as negociações só serão conduzidas sob
fogo”, seguiu o primeiro-ministro, ao acrescentar que “é apenas o começo”.
“Israel vai lutar e vai vencer. Vamos
trazer as nossas pessoas de volta para casa e vamos destruir o Hamas. Não vamos
recuar”, completou. Ele acusou o grupo terrorista de rejeitar as ofertas para
manutenção do acordo de cessar-fogo.
Antes do pronunciamento de Netanyahu, o
ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, declarou que a
ofensiva continua. “Nós atingimos alvos do Hamas e outros alvos terroristas em
Gaza. Não foi um ataque de um dia só. Continuaremos a operação militar nos
próximos dias”, disse.
O Hamas afirma ter perdido seis
lideranças nos ataques. O grupo terrorista acusa Israel de “anular o acordo de
cessar-fogo” e expor os reféns mantidos em Gaza a um “destino desconhecido”
Por: R7