Segunda-feira, 07 de julho-(06) de 2025
Matéria do ExpressoPB
Em decisão proferida nesta
segunda-feira (07), o juiz da 4ª Zona Eleitoral de Sapé julgou improcedente a
Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) movida por Marcos Aurélio Martins
contra a prefeita de Marí, Lucinha da Saúde (MDB), e sua chapa. A sentença é
clara: faltaram provas robustas para sustentar as acusações de abuso de poder
político e econômico, o que desmonta, mais uma vez, a narrativa de setores da
oposição que tentam, no tapetão, o que não conseguiram nas urnas.
A
ação acusava Lucinha e aliados de utilizarem recursos públicos em excesso com
publicidade institucional, distribuição de bens e benefícios sociais,
contratações temporárias irregulares e uso da imagem do ex-prefeito Antônio
Gomes. Contudo, ao analisar minuciosamente os autos, o juiz Renan do Valle Melo
Marques rechaçou cada uma das alegações.
Em
sua decisão, destacou que os documentos apresentados pelo autor eram, na
maioria, planilhas unilaterais e capturas de tela sem força probatória. Já a
defesa, respaldada por relatórios oficiais e legislação vigente, demonstrou a
legalidade dos atos administrativos praticados.
O
magistrado também reforçou que a simples elevação de contratos temporários ou
gastos sociais em ano eleitoral não é, por si só, indicativo de abuso,
especialmente quando há amparo legal e continuidade de políticas públicas.
A
sentença representa mais do que uma vitória jurídica para Lucinha da Saúde — é
uma vitória política diante de uma tentativa orquestrada de deslegitimar sua
eleição. E levanta um questionamento direto: até onde estão dispostos a ir os
derrotados nas urnas para reverter a vontade soberana do povo?
Em
um momento em que ventilam-se rumores sobre articulações subterrâneas para
abertura de uma CPI na Câmara Municipal — muitas vezes ancoradas nos mesmos
argumentos já rejeitados pela Justiça — a decisão serve como um freio
institucional e uma advertência clara: o Poder Judiciário não pode ser usado
como ferramenta de revanche política.
Agora,
com respaldo judicial e a legitimidade do voto popular intacta, Lucinha segue
firme no comando do município, enquanto seus opositores precisam enfrentar o
desconforto de ver suas investidas ruírem, uma a uma, sob o peso da verdade.
Por: ExpressoPB