Sexta-feira, 22 de agosto-(08) de 2025
Agora, os líderes partidários devem iniciar as indicações dos
membros do colegiado
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Davi Alcolumbre, presidente do Senado (Agência Senado) |
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), leu, na
quarta-feira (20), o requerimento para criação da CPI (Comissão
Parlamentar de Inquérito) para apurar a atuação de influenciadores
digitais e de redes sociais na disseminação de conteúdos
que sexualizam crianças e adolescentes.
A comissão será composta por 11 membros titulares e 7 suplentes,
terá prazo de 180 dias e limite de despesa de R$ 400 mil. Agora as lideranças
partidárias devem indicar os membros do colegiado.
De autoria dos
senadores Jaime Bagattoli (PL-RO), Magno Malta (PL-ES) e Damares Alves
(Republicanos-DF), o colegiado recebeu o apoio de 70 senadores.
“É imprescindível
que o Senado Federal atue de forma proativa para proteger a infância
brasileira, garantindo que investigações apropriadas sejam realizadas e que as
medidas cabíveis sejam tomadas para coibir práticas abusivas e ilícitas nas
redes sociais”, alegam os parlamentares no requerimento.
A ação dos
parlamentares ocorre após o youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como
Felca, publicar um vídeo acusando o influenciador digital Hytalo Santos de
explorar sexualmente crianças nas redes sociais.
O influenciador
digital também foi acusado de explorar trabalho infantil em vídeos que
publicava na internet com menores de idade. Hytalo tem mais de 20 milhões de
seguidores.
Na gravação, Felca
traz outros exemplos de exploração infantil nas redes e mostra como as
plataformas atuam para entregar conteúdos de crianças a pedófilos.
Os parlamentares
também pedem a apuração sobre a relação entre o conteúdo exposto por
influenciadores, a exemplo de Hytalo, e a potencial exploração sexual de
menores.
Perguntas e respostas:
Quem criou a CPI contra a ‘adultização’ e sexualização de
crianças?
O presidente do
Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), leu o requerimento para a criação da CPI na
quarta-feira (20).
Qual é o objetivo da CPI?
A CPI tem como
objetivo apurar a atuação de influenciadores digitais e de redes sociais na
disseminação de conteúdos que sexualizam crianças e adolescentes.
Como será composta a CPI?
A comissão será
composta por 11 membros titulares e 7 suplentes, terá um prazo de 180 dias para
suas atividades e um limite de despesa de R$ 400 mil.
Quem são os autores do requerimento da CPI?
Os senadores Jaime
Bagattoli (PL-RO), Magno Malta (PL-ES) e Damares Alves (Republicanos-DF) são os
autores do requerimento, que recebeu o apoio de 70 senadores.
O que os parlamentares alegam no requerimento?
Os parlamentares
afirmam que é imprescindível que o Senado Federal atue de forma proativa para
proteger a infância brasileira, realizando investigações apropriadas e tomando
medidas cabíveis para coibir práticas abusivas e ilícitas nas redes sociais.
Qual foi a motivação para a criação da CPI?
A criação da CPI
foi motivada por um vídeo publicado pelo youtuber Felipe Bressanim Pereira,
conhecido como Felca, que acusou o influenciador digital Hytalo Santos de
explorar sexualmente crianças nas redes sociais.
Quais são as acusações contra Hytalo Santos?
Hytalo Santos foi
acusado de explorar sexualmente crianças e de utilizar trabalho infantil em
vídeos que publicava na internet, onde possui mais de 20 milhões de seguidores.
Que outros exemplos de exploração infantil foram mencionados?
Felca trouxe outros exemplos de exploração infantil nas redes sociais e demonstrou como as plataformas atuam para entregar conteúdos de crianças a pedófilos.
Felca trouxe outros exemplos de exploração infantil nas redes sociais e demonstrou como as plataformas atuam para entregar conteúdos de crianças a pedófilos.
O que mais os parlamentares pedem na CPI?
Os parlamentares também pedem a apuração sobre a relação entre o conteúdo exposto por influenciadores, como Hytalo, e a potencial exploração sexual de menores.
Os parlamentares também pedem a apuração sobre a relação entre o conteúdo exposto por influenciadores, como Hytalo, e a potencial exploração sexual de menores.
Por: Rute Moraes, do R7