Sábado, 15 de novembro-(11) de 2025
Dados são da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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| Informalidade no trabalho na Paraíba cai em 1,2%, mas se mantém entre as maiores do país - Foto: Foto: Silvia Torres/TVCabo Branco. Foto: Silvia Torres/TVCabo Branco |
Os
indíces de trabalho informal caíram na Paraíba no último trimestre, com uma
taxa de 48,9%, que representa cerca de 825 mil trabalhadores, de acordo com
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao trimestre do ano passado passado, o
trabalho informal estava no patamar de 50,1% , cerca de 846 mil trabalhadores.
Essa diferença representa 21 mil pessoas na situação de trabalho informal a
menos.
Mesmo com a queda, no entanto, a Paraíba se
mantém com um dos números mais altos de trabalho informal entre todos os
estados do Brasil. De acordo com o IBGE, o indicador paraibano ficou no sétimo
mais elevado do país.
Na
média da região Nordeste, a taxa ficou um pouco abaixo, já que a região esteve
com 50,3% de trabalho informal apontado na pesquisa. Em relação aos números nacionais, a taxa foi superior, porque a média entre
todos os estados representa 37,8%.
Rendimento
médio de paraibanos tem crescimento de quase 6%
O rendimento mensal médio dos paraibanos
teve um crescimento de 5,9% no último trimestre, de acordo com dados da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (14).
De acordo com o levantamento, o rendimento
médio mensal real de todos os trabalhos na Paraíba foi estimado em R$ 2.576 no
3º trimestre deste ano. No trimestre anterior, o rendimento se manteve R$
2.433, por isso a alta de 5,9%. Os valores também são maiores que comparados ao
mesmo trimestre do ano passado, em que o rendimento médio mensal ficou em R$
2.530.
Em outros recortes, o IBGE informou que o
valor de R$ 2.576 no último trimestre fica abaixo da média nacional, que é de
R$ 3.507. No entanto, os dados estaduais são maiores que a média do Nordeste,
que está em R$ 2.438.
Entre todos os estados brasileiros, o
rendimento mensal médio do paraibano ocupou a sétima pior colocação, ficando
distante de locais como o Distrito Federal, em R$ 6.145 e Santa Catarina, R$
4.199, que tinham os maiores valores estimados.
Ocupação
e desocupação entre trabalhadores se mantém no estado
Conforme o IBGE, no recorte de comparação
entre o trimestre de 2024 e o terceiro trimestre do ano atual, a população
paraibana ocupada cresceu levemente na comparação. No ano passado, havia 1,687
milhão de pessoas empregadas, enquanto o número para 2025 está em 1,665 milhão,
um acréscimo de 24 mil pessoas ocupadas.
A taxa de desocupação, por sua vez, no
terceiro trimestre de 2025, foi estimada em 7%, apresentando estabilidade em
relação ao trimestre anterior 7%. No comparativo com o terceiro trimestre de
2024, ouve leve queda de 0,8 ponto percentual no nível de ocupação.
Entre todos os estados, a Paraíba registrou
a 12ª maior taxa de desocupação do Brasil. No Nordeste, foi a terceira menor.
Por: Jornal da Paraíba

