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CRISE: vereadores de Campina defendem congelamento dos próprios salários

Segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Por conta da crise, alguns vereadores de Campina Grande estão defendendo o congelamento dos próprios salários.

Ainda na legislatura atual, o vereador Napoleão Maracajá (PCdoB) garantiu que se fosse reeleito para exercer o mandato em 2017, votaria contra o reajuste no salário dos vereadores de Campina Grande. O comunista perdeu as eleições, mas mantém a posição

Ele afirmou que não estava sendo hipócrita, mas um aumento dos salários dos parlamentares não condiz com a crise financeira enfrentada no Brasil e o congelamento de salário da classe trabalhadora.

-Não que eu seja hipócrita, que eu não quisesse ganhar mais, mas diante de tudo que estamos vivendo, diante dos colegas professores que não receberam seus reajustes em todas as suas instâncias, os servidores com seus direitos retirados, eu votarei contra – garantiu.

Após as declarações de Maracajá outros vereadores se posicionaram contra o reajuste dos salários. A vereadora reeleita de Campina Grande, Ivonete Ludgério (PSD), defendeu que parlamentares da Casa Félix Araújo congelem seus salários por causa da crise econômica e financeira enfrentada no Brasil.

– Nós vivemos uma crise financeira muito grande. Como vereadores temos um aumento de quatro em quatro anos e é baseado no aumento da inflação. Embora eu acredite que possa haver um congelamento, que é o ideal. Eu acredito que os vereadores também nenhum obstacule essa questão, até porque a grande maioria tem outras fontes de renda, todo mundo trabalha, e eu também não fui candidata por conta de um salário ou benesse que a Câmara pudesse me proporcionar – concluiu a líder do governo.

O presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, Pimentel Filho (PSD) também. não descartou a possibilidade de que os vereadores também sigam a ação do prefeito campinense e não queiram o reajuste.

– É possível sim. Tenho que apresentar qual será o reajuste e conversar com os vereadores, mas que decide é o colegiado – afirmou.

No entanto, ele ressaltou que essa decisão colegiada deverá ser tomada pelos 23 parlamentares da atual legislatura.

Em entrevista, o vereador eleito Teles Albuquerque (PSC) também falou sobre a proposta de congelamento do salário dos vereadores lançada pelo então presidente da Câmara Municipal, Pimentel Filho (PSD), e afirmou ser favorável ao processo.

“É muito séria a questão da crise. Uma prefeitura que arrecadava R$ 35 milhões hoje não está arrecadando R$ 30. Eu tenho que acompanhar, eu não posso querer ser melhor, não é esse salário que vai resolver a minha vida. E a vida do povo de Campina Grande? E a dos professores? E dos agentes de endemia? E dos médicos? E o pessoal do PSF? Eu tenho que pensar no todo, mas quem decide não sou eu. Quem decide é a atual legislatura. Eu deixaria o salário congelado, a partir de hoje, do jeito que o prefeito propôs” disse.



Severino Lopes 
PB Agora

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Formado em radialismo,Cursou A FUNETECE,Ensino médio Completo,E-mail: radialistasergiothiago@gmail.com.
 
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